Fundada em 12 de
junho de 1118, em Jerusalém por Hugues de Payens e Gogofredo de Saint
Omer. Chamada de "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", a
Ordem do Templo foi criada , supostamente, para defender Jerusalém dos
infiéis, guardar o Santo Sepulcro e proteger os peregrinos à caminho a
Terra Santa.
Após o término da
construção do Templo de Jerusalém, Salomão levou a Arca para lá.
O Templo era a casa do Senhor,
edificado por Salomão, para a eterna habitação do Senhor, com a presença
da Arca e das Tábuas da Lei como testemunhas. Esses dois fatos são
mencionados na Bíblia pela última vez e com precisão em ( I Reis
8,9).
O grande
interesse pela Arca não se prendia apenas ao valor religioso que elas
apresentavam, mas também, segundo Charpentier, pelos capítulos mais
importantes e essenciais nelas escondidos cuidadosamente e fora do alcance
do público. Essa parte continha a sabedoria antiquíssima, a verdadeira Lei
Divina participada a Moisés, no Monte Sinai, ou escrita por ele mesmo com
os conhecimentos que adquirira através de sua iniciação no
Egito.
Seja qual for o
sentido esotérico dos documentos trazidos, o fato é que nas Tábuas não
havia mensagens míticas os considerações vagas que pudessem dar margem a
interpretações arbitrárias. Pois a parte da lei não destinada ao público
formava uma enciclopédia compacta e de natureza científica e parecida com
o texto de Hermes Trimegisto contendo dados de milhares de anos antes de
Moisés.
Essa ciência
podia ser comparada perfeitamente a um impresso político ou, ao que tudo
indica, seria um manual prático para o esclarecimento do reino de
Deus.
Em conseqüência
às informações dos teólogos e cabalistas judeus é que, o grupos dos
Templários foram à Jerusalém para conquistar a Arca e seu conteúdo
inestimável.
A intenção era
por em prática, com muito cuidado e de maneira experimental, a verdadeira
Lei Divina, chave dos segredos do universo, para o bem da
humanidade.
Tal missão
lembra-nos a procura do Santo Graal, assunto que, nas décadas seguintes,
passou a Ter um vivo interesse na literatura Ocidental.
Baldwuin II, rei
de Jerusalém, recebeu a ambos e mais sete templários nos alojamentos das
estrebarias do Templo de Salomão onde permaneceram por nove anos e seus
trabalhos e pesquisas permaneceram secretos. Eles retornaram à Europa
plenos de glória e mistérios e seu retorno coincidiu com a construção das
primeiras catedrais góticas.
CABALA
(trechos
extraídos do livro "Dogma e Ritual da Alta Magia)
A Alquimia tomou
emprestado da Cabala todos os seus signos, e era na lei das analogias,
resultantes da harmonia dos contrários, que baseava suas
operações.
A magia é a
primeira das ciências e a mais caluniada de todas, porque o vulgo
obstina-se em confundir a magia com a bruxaria supersticiosa cujas
práticas abomináveis são denunciadas.
Os próprios
historiadores religiosos reconhecem a existência e o poder da magia que
concorria abertamente com a de Moisés.
Saber, ousar,
querer, calar-se, são os quatro verbos cabalísticos do tetragrama e as
quatro formas hieroglíficas da esfinge. Saber é a cabeça humana; ousar são
as garras do leão; querer são as ilhargas laboriosas do touro; calar são
as asas místicas da águia. A magia é a cabala física.
OS MISTÉRIOS MÁGICOS
TEORIA DA VONTADE
A vida humana e
suas dificuldades incontestáveis têm por finalidade, na ordem da sabedoria
eterna, a educação da vontade do homem.
A dignidade do
homem consiste em fazer o que quer e querer o bem, em conformidade com a
ciência do verdadeiro. O bem conforme ao verdadeiro é o justo. A justiça é
a prática da razão. A razão é o verbo da realidade. A realidade é a
ciência da verdade. A verdade é a história idêntica do ser. O homem chega
à idéia absoluta do ser por duas vias; a experiência e a hipótese. A
hipótese é provável quando é solicitada pelos ensinamentos da experiência;
é improvável ou absurda quando é rejeitada por esse
ensinamento.
A experiência é a
ciência e a hipótese é a fé. A verdadeira ciência admite necessariamente a
fé; a verdadeira fé conta necessariamente com a ciência.
Este relato é, no
mínimo, intrigante. Como nove membros da nobreza conseguiriam proteger
peregrinos, guardar o Santo Sepulcro e, pior, defender Jerusalém? Além do
mais, não se admitia outros membros nessa época. Na verdade, esta Ordem
foi criada por uma outra Ordem e esses nobres permaneceram dentro do
Templo de Jerusalém para uma cumprir uma missão. Missão definida e
claramente apoiada pelo rei de Jerusalém, Baldwuin II que era na verdade,
um descendente da nobreza francesa, da casa d’Anjou.
Os Templários
juraram pobreza, castidade e obediência; não aceitavam adeptos, porém a
Ordem dos Templários foi uma das mais ricas instituições posteriormente e
contavam com milhares de adeptos.
Por trás da Ordem
do Templo, se ergueram figuras míticas de personagem bem curiosos, que
inspiraram o ideal Sinárquico Templário do Oriente em conjunção com os
Ismaelitas do Velho da Montanha, os cabalistas, judeus da Espanha
muçulmana, as ordas do Khanat de Gengiskan , os cavaleiros árabes de
Saladino, as histórias do cálice, romances e lendas da Távola Redonda,
Parcival entre outros. Um ímpeto espiritual sem precedentes na história
medieval.
E Jerusalém foi
tomada de assalto no século XII, o que também descaracterizou a principal
missão externa da Ordem do Templo.
São Bernardo de
Clairvaux, fundador da Ordem Cistercense, foi o patrono dos templários e
recebeu de presente várias propriedades pertencentes aos
templários.
Bernardo de
Clairvaux defendia os judeus e convidava escriturólogos cabalistas para
trabalhar na abadia de Clairvaux.
Ele pediu a
cooperação da Ordem, através de Hugues de Payen, para reabilitar os
ladrões, sacrílegos, assassinos, perjuros e adúlteros, porém que
estivessem dispostos as se alistar nas fileiras das cruzadas pela
libertação da Terra Santa.
Em 1128 de nossa
era, o Papa Honório II aprova a Ordem Templária, dando a eles uma
vestimenta especial, um hábito e um manto brancos. Em 1145 o Papa Eugênio
III, lhes concede como distintivo, a cruz vermelha, que foi inicialmente
usada do lado esquerdo do manto e mais tarde, também no peito. Em 1163, o
Papa Alexandre III outorgou a carta constitutiva da Ordem, que na verdade
parecia com as regras da Ordem Cistercense.
Devido as doações
altíssimas de jóias e terras, auferiram poderes e, até chegaram a só
render obediência ao grão-mestre e ao Papa.
Uma informação
deve ser acrescentada: O Vaticano, em Roma, está por cima do cemitério
onde supostamente Pedro, o Apóstolo foi enterrado após ser crucificado de
cabeça para baixo. A autoridade Papal é baseada no fato de Jesus Ter
chamado Pedro de "rocha", que ele daria continuidade a mensagem externa de
Jesus.
Os templários,
por sua vez, possuíam a missão de guardiões da mensagem interna, ou seja,
do continuísmo profético da arca da aliança, tesouros espirituais e, dos
segredos da genealogia de Jesus que, descendendo da linhagem de Davi, via
Salomão era, além do Messias Prometido, um rei de fato. Eram mais afeitos
à João (NT) que , segundo relato bíblico, recebeu de Jesus a incumbência
da linhagem ou seguidores da linhagem, já que Jesus solicitou a João que
cuidasse de Maria, sua mãe e vice-versa..
A Ordem do Templo
era constituída de vários graus e a mais importante foi a dos cavaleiros,
descendentes de alta estirpe em sua maioria. Tinham também clérigos (
bispos, padres e diáconos) e outras duas classes de irmãos servidores, os
criados e artífices.
Chegaram a ser
grandes financistas e banqueiros internacionais, cuja riquezas chegaram a
o seu apogeu no século XIII. Seu papel na Igreja pode ser avaliado pelo
fato de haver representantes nos Concílios da Igreja católica (Troyes,
Latão, Lyon).
Devido ao extremo
sigilo de sua missão e sua iniciação, os leigos atribuíam as mais
horríveis práticas e histórias infundadas.
Após a tomada de
Jerusalém pelos sarracenos (muçulmanos que negociavam, no período de
trégua, com os templários, pois acreditavam ser prudente Ter algum
dinheiro investido com os cristãos para o caso de que os avatares da
guerra pudessem terminar em alguma espécie de pacto com os europeus) em
1291, adveio a queda do reino latino; o quartel general da Ordem foi
transferida da Cidade Santa para Chipre, e Paris passou à categoria de seu
principal centro na Europa.
Embora a Ordem
tenha sido abalada em sua razão de ser quando o túmulo de Cristo passou
para os muçulmanos, ainda era poderosamente rica e, a corte da França além
do Papa deviam dinheiro a eles e passaram a ser cobiçados pelo rei
francês, Felipe, o Belo. Esse rei confiscou os haveres dos lombardos e
judeus e os expulsou do país. Os templários corriam perigo pois o imenso
patrimônio (150.000 florins de ouro, 10.000 casa ou solares, inúmeras
fortalezas, pratarias, vasos de ouro, entre outras preciosidades. Trinta
mil simpatizantes em 9.000 comendadorias entre Palestina,
Antióquia,
Tripoli, França,
Sicília, Inglaterra, Escócia, Irlanda etc. Isto era apenas o que o rei
sabia , em seu território.
Felipe e o Papa
fizeram uma perigosa cilada, ajudada por opositores que, interessados na
desmoralização da Ordem, contra ela, levantou graves acusações.
Em 13 de outubro
de 1307, numa Sexta feira, mandou prender todos os templários e seu
grão-mestre, Jacques de Molay, os quais, submetidos à inquisição, foram
por estes, acusados de hereges. Por meio de inomináveis torturas físicas,
infligidas a ferro e fogo, foram arrancados desses infelizes as mais
contraditórias confissões.
O Papa, desejoso
de aniquilar a Ordem, mantendo a hegemonia da Igreja de S. Pedro, e
livrar-se da dívida, convocou o Concílio de Viena em 1311, com esse fim
mas não conseguiu. Convocou um outro, porém privado em 22 de novembro de
1312 e aboliu a Ordem, conquanto admitindo a falta de provas das
acusações. As riquezas da Ordem foram confiscadas em benefício da Ordem de
São João, mas é certo que uma grossa parcela foi parar nos cofres
franceses de Felipe, o Belo.
A tragédia
atingiu seu ponto culminante em 14 de março de 1314, quando o grão-mestre
do templo, Jacques De Molay e Godofredo de Charney, preceptor da
Normandia, foram publicamente queimados no pelourinho diante da Catedral
de Notre Dame, ante o povo, como hereges impenitentes. Diz-se que o
grão-mestre, ao ser queimado lentamente, voltou a cabeça em direção ao
local onde se encontrava o rei e imprecou:
"Papa Clemente,
Cavaleiro guilherme de Nogaret, rei Felipe...Convoco-os ao tribunal dos
céus antes que termine o ano, para que recebam vosso justo castigo.
Malditos, malditos, malditos!...Sereis malditos até treze gerações..." E
de fato, antes de decorridos o prazo, todos estavam mortos.
Em Portugal, o
rei D.Dinis não aceita as acusações, funda a Ordem de Cristo para qual
passou alguns templários. Na Inglaterra, o rei Eduardo II, que não
concordara com as ações do sogro. Felipe, ordena uma investigação cujo
resultado proclama a inocência da Ordem.
Na inglaterra,
Escócia e Irlanda, os templários distribuíram-se entre a Ordem dos
Hospitalários, monastérios e abadias. Na Espanha, o Concílio de Salamanca,
declara unanimemente que os acusados são inocentes e funda a Ordem de
Montesa. Na Alemanha e Itália a maioria dos Cavaleiros permaneceram
livres. Tambem os rozacruzes, Grande Fraternidade Universal, OSTG (Ordem
sagrada do Templo e do Graal.
A destruição da
Ordem não suprimiu os ensinamentos mais profundos. A maçonaria e a Ordem
DeMolay mantém a mística até os dias de hoje.
A ORDEM ATRÁS DA ORDEM
A missão do
priorado do Sion continuou intocável. Os seguidores da linhagem
mantiveram-se atentos e, apesar do sofrimento do segmento da Ordem dos
Templários, e o surgimento de outras denominações envolvendo os
templários, os guardiões do Graal e dos tesouros hebraicos continuavam sob
a égide do Priorado de Sion.
Mas quem foram
realmente os templários e qual foi a verdadeira finalidade da criação
dessa Orem de Cavalaria? Se havia uma Ordem que autorizou esta facção, o
que ela realmente desejava? Quem seriam? Quando foi fundada? E por
que?
De acordo com os
lendários conhecimentos ocultos e bem guardados pelos templários antigos e
modernos, os princípios que serviram de ideal para a fundação oficial da
Ordem do Templo perante o mundo profano, são tão antigos quanto a própria
história da humanidade.
Existiram os
cruzados e os templários, onde estes últimos seguiram um objetivo bem
diferente do que o da conquista de Jerusalém...Ao se instalarem nas ruínas
do templo de Salomão, diz-se que eles encontraram os túneis secretos que
levavam ao tesouro da biblioteca oculta onde estava guardados os segredos
da antiga Ordem Hermética a qual pertenceu o rei Salomão, contendo também
os diversos segredos de construção e arquitetura (gótica), segredos de
navegação , as tábuas da lei e a arca da aliança, ressurgindo assim, os
sagrados ideais de outrora, ocultado no interior de uma Ordem monástica
com o nome de "Ordem dos Pobres Companheiros de Cristo", ficando conhecida
mais tarde por "Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo de Salomão, ou do
Templo de Jerusalém", e , finalmente "Ordem do Templo".
Vencidos os
obstáculos, descobriram uma passagem oculta só conhecida antes por
iniciados nos mistérios, e no fim dessa passagem, uma porta dourada onde
estava escrito: "Se é a curiosidade que aqui vos conduz, desisti e voltai.
Se persistirdes em conhecer os mistérios da existência, fazei antes o
vosso testamento e despedi-vos do mundo dos vivos".
Dessa forma, após
muita hesitação, um dos cavaleiros bateu na porta dizendo: "Abri em nome
de Cristo" e a porta abriu-se. Ao entrarem, encontraram entre figuras
estranhas um forma de estátuas e estatuetas, um trono coberto de seda e
sobre ele, um triângulo com a décima letra hebraica, YOD. Junto aos
degraus do trono, estava a Lei Sagrada.
A Ordem do Templo
sempre possuiu duas hierarquias, uma Interna e outra Externa. Faziam parte
da Hierarquia Externa, os militares que defendiam a Terra Santa e os
peregrinos que a ela se dirigiam. Já a Interna, era composta por homens e
algumas mulheres que se dedicavam principalmente aos estudos herméticos e
ocultos.
No início da
Ordem, os Mestres do Templo eram sempre oriundos da Hierarquia Interna,
sendo portanto, grandes Iniciados nos mistérios. Mas, a partir do mestrado
de Bertrand de Blanchefort (1156-1169), introduziu-se o costume de
escolher como Mestre do Templo, um profano da Hierarquia Externa que já
tivesse, inclusive, desempenhado altas funções no Reino de Jerusalém,
sendo Cavaleiros já amadurecidos na observância da regra. Esse costume
demonstra o possível desejo de garantir a influência da Ordem perante
aqueles que exerciam o poder na época, influência aliás, que já era muito
grande. Foi nessa época também que houveram muitos desmandos, vícios,
prepotência e arrogância dos Mestres do Templo.
Isto talvez
explique os erros lastimáveis que cometeram os Mestres da Ordem, como por
exemplo, a perda da batalha de Hattin e a conseqüente perda de Jerusalém
durante o mestrado de Gerard de Ridefort (1184-1189). Por erros e traições
perpetradas por alguns Mestres, muitos se revoltaram dentro e fora da
Ordem, até que novamente conseguiram trazer para Mestre, Jacques de Molay,
que apesar de ser praticamente iletrado, possuía o verdadeiro coração de
um templário, sendo um dos responsáveis pela perpetuação da Hierarquia
Interna através dos difíceis dias daquela época da Inquisição, bem como
pela passividade diante da destruição da Hierarquia Externa, aceita pelos
Mestres Ocultos do Templo como condição para que a Sabedoria
secreta
Pudesse ser
salva. Seria difícil crer que um exército disciplinado e treinado, com
milhares de homens, com influências em todas as áreas e possuidores de
imensas riquezas, não tivesse amigos e informantes.
Dessa forma,
puderam os altos dignitários do Templo, dar a seus membros, palavras de
passe e sinais de reconhecimento, para que se albergassem em outras
confrarias onde seriam acolhidos e protegidos, principalmente pelos
franco-maçons. Seus verdadeiros tesouros, isto é, seus conhecimentos,
foram resguardados de mãos profanas, os arquivos e pergaminhos valiosos,
foram colocados a salvo.
Portanto, a
Hierarquia Externa do templo, seu lado profano e militar, perdeu seu
poderio.
OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
OS HOSPITALÁRIOS
Os cavaleiros
hospitalares de São João, Jerusalém, Rodhes e Malta.
Formados depois
da primeira cruzada. A ordem dos Hospitalários dedicou-se originalmente à
medicina, curando e provendo o repouso para os peregrinos.
Devido às
contínuas invasões muçulmanas, os hospitalares adotaram a filosofia
guerreira dos Templários e rapidamente dedicaram-se à defesa militar da
cristandade. Porém, os cavaleiros hospitalares nunca esqueceram suas
origens e sempre mantiveram hospitais para cuidar dos doentes e
feridos.
Os hospitalares
foram a única a sobreviver incólumes aos turbulentos séculos (ainda hoje a
Ordem Hospitalária é atuante, com sede na ilha de Malta, no Mediterrâneo)
em que atuaram.
Durante os
últimos séculos, eles agiram freqüentemente em auxílio ao braço da
espionagem do Vaticano.
A maioria das
pessoas os vêem como dedicados à obras beneficentes especialmente em
auxílio pelo mundo inteiro em serviço de ajuda a desastres.
Os membros desta
ordem, aparecem em público normalmente muito bem vestidos. Como a maioria
dos médicos, eles acreditam em padrões altos de limpeza e higiene. Seu
uniforme cerimonial é negro com uma cruz branca (a cruz
maltesa).
Ocasionalmente,
os guerreiros monges mais antigos, usam batas vermelhas com a cruz maltesa
branca. Desde que foram expulsos de sua sede na ilha de Malta em 1700, por
Napoleão, os Hospitalários tiveram que contentar-se com uma propriedade
pequena perto do Vaticano em Roma. Porém, foi permitido recentemente aos
cavaleiros, reaverem seu castelo de Valletta; entretanto, o Maltês já não
os aceita como senhores.
Os membros dessa
Ordem são geralmente escolhidos entre os médicos, homens de ciência ou com
tendência ao sacerdócio conforme comentamos acima, um braço dos
Hospitalários foi fortemente envolvido na espionagem do Vaticano durante
séculos. O autor levanta a suspeita de que ainda hajam membros da Ordem
dedicados à esta tarefa. Esta é a Ordem mais tradicional ( do ponto de
vista de submissão ao Papa) e coloca grande ênfase em religião e
cerimônias religiosas. Como resultado, só são permitidas para as mulheres
servir dentro da Ordem de uma maneira não combatente. Os Hospitalários têm
um forte senso de justiça. Eles não auxiliarão nenhuma pessoa ou criatura
que eles pensem que são más e isto os põem freqüentemente em conflito com
os Templários e Teutônicos.
PRINCÍPIOS HISTÓRICOS
Os cavaleiros
hospitalares pertencem à uma Ordem cuja poderosa documentação os torna
oficiais, legais até os dias de hoje. Seus tradicionais rivais foram os
Cavaleiros Templários. Sua estrutura básica é bastante parecida com a dos
Templários, porém com maior enfoque em saúde e medicina.
A Ordem de Saint
John, originou-se com o hospital dedicado a São João em Jerusalém,
aproximadamente em 1070, trinta anos antes da primeira cruzada, por um
grupo de comerciantes italianos que queriam cuidar dos
peregrinos.
Foi constituída
como uma Ordem aproximadamente em 1100, logo após a primeira cruzada ,
quando assumiu seu primeiro grão-mestre principal ( seu autor não cita o
nome).
Por volta de 1126
porém, aproximadamente 8 anos depois dos Templários, publicamente,
apareceram como "Os Cavaleiros de Saint John", começando a assumir um
caráter crescentemente militar, que ficaria, com o tempo, mais proeminente
que o próprio serviço de hospital para o qual tinham sido
instituídos.
O autor cita aqui
que em sua opinião, os Hospitalários podem Ter sido obrigados a adotar o
braço combatente, por que os Templários não estavam fazendo o trabalho a
eles destinados, dedicando-se a percorrer a Terra Santa, em busca de
relíquias Santas, em vez de proteger os peregrinos.
Os Hospitalários,
juntos com os Templários e Teutônicos, tornaram-se o exército principal e
o poder financeiro da Terra Santa. Este poder expandiu-se ao longo do
mediterrâneo.
Como os
Templários, eles ficaram imensamente ricos. A Ordem desenvolveu-se em um
exército vasto, organização eclesiástica e administrativa com centenas de
cavaleiros, um exército parado, numerosos serviços secundários, uma cadeia
de fortalezas e propriedades enormes de terras pelo mundo
Cristão.
A ordem
permaneceu verdadeira às suas origens e mantém até os dias atuais,
hospitais atendidos por seus próprios cirurgiões e demais
funcionários.
Em 1307, quando
os Templários foram acusados de uma série de ofensas contra a ortodoxia
católica, os Hospitalários conseguiram ficar imunes de qualquer estigma.
Eles retiveram o favor do papado. Na Inglaterra e em outros lugares,
ex-propriedades dos Templários foram devolvidas - impulsionando ainda mais
suas riquezas. Depois de 1291, os Cavaleiros de São João retiraram-se para
Chipre.
Em 1309 eles
estabeleceram sua sede na Ilha de Rhodes que governaram como o principado
privado. Eles ali permaneceram durante dois séculos e resistiram a dois
ataques dos turcos.
Em 1522, um
terceiro ataque os forçou a abandonar a ilha e em 1530 eles novamente
estabeleceram-se em Malta.
Em 1565, Malta
foi sitiada pelos turcos em uma tentativa ambiciosa para conquistar o
Mediterrâneo. Em uma defesa épica, 541 cavaleiros Hospitalários e
sargentos junto com 1500 soldados a pé e mercenários repeliram os
repetidos ataques de 30000 inimigos.
A derrota
histórica infligida aos turcos, destruiu seus planos de invasão. Seis anos
depois, em 1571, a Frota da Ordem, junto com navios de guerra da Áustria,
Itália e Espanha, ganharam batalha naval de Levanto e quebraram o poder
marítimo turco. A frota dos Hospitalários foi premiada com créditos pelos
afundamentos.
No décimo sexto
século eles eram ainda um exército supremo com poderes navais considerável
no mundo Cristão, contando com força e recursos financeiros comparável à
maioria das nações. Mas a reforma protestante tinha começado a quebrar a
força na Europa Católica, e a própria Ordem viu-se fendida com novas
convicções.
A Europa passou
para uma idade nova de tolerância religiosa e mercantilismo.
Os cavaleiros
ainda estavam em Malta em 1798, entretanto a Ordem havia transformado-se
em apenas uma sombra do que eles eram. A Freemason tinha corroído as suas
submissões católicas e quando Napoleão invadiu a ilha a caminho do Egito,
os cavaleiros não ofereceram nenhuma resistência.
Quando Horatio
Nelson recapturou as ilhas, os cavaleiros puderam ali restabelecer uma
presença não oficial.
Em 1834, uma base
oficial era estabelecida em Roma.
Uma vez mais
dedicados ao hospital e ao trabalho, junto à saúde, os cavaleiros mantém
sua fortaleza em Malta mas, não têm nenhum poder de governo. De maneira
muito interessante, foi considerado seriamente a possibilidade de entregar
Israel para os Hospitalários depois da Segunda Guerra Mundial.
Do ponto de vista
de direitos internacionais, os Cavaleiros de Malta são encarados como um
principado soberano independente, com a opção de um assento nas Nações
Unidas (o qual eles nunca ocuparam)
Podem ser
identificadas embaixadas na África e países americanos latinos com plenos
privilégios diplomáticos.
OS TEMPLÁRIOS NA ATUALIDADE
Os Templários atualmente são pessoas intelectuais e empresários de alto nível
aquisitivo. O equipamento (atualmente apenas ritualístico) de combate é
igual aos tradicionais cavaleiros, porém, não é admitido o uso de nenhuma
marca, broche, símbolo ou emblema de identificação. Suas batas monásticas
e cerimoniais são distintivas, com uma cruz alargada vermelha ( a cruz
patté ou de malta) fixada sobre um fundo branco.
Sua bandeira é um
céu preto em um campo branco ou a tão conhecida bandeira quadriculada (
usada para designar os vencedores em competições).
Os atuais
Templários pertencem a um grupo cauteloso e fechado, que após a amarga
experiência de princípios do século XIV, costumam manter-se herméticos.
São pessoas que dão muita importância à investigação e
pesquisa.
Dezenas de grupos
que se denominam descendentes dos Templários de Origem, na verdade não o
são.
Quase todos os
Templários são obcecados pelo conhecimento; sendo este, considerados como
primários para o desenvolvimento da habilidade de pesquisa.
Eles têm
conceitos profissionais altamente educados. Cultivam o desenvolvimento
intelectual, bem como o burocrático, investigativo. Lingüístico,
legislativo e habilidades financeiras. Possuem também, fortes contatos,
influências e recursos. |