Havendo o Aprendiz trabalhado na Pedra Bruta com o Malho e o
Cinzel, transformando-a num cubo imperfeito, cabe ao Companheiro (Grau 2), polir
este cubo com o auxílio do esquadro, do Nível e do Prumo, tornando-a
finalmente em pedra cúbica. Desbastadas as rudes arestas da personalidade,
ainda como Aprendiz, cabe agora, ao Companheiro disciplinar suas ações através
do conhecimento adquirido realizando contornos e nuances delicadas em seus
psiquismos, fazendo então, do seu "eu", um cubo perfeito, a pedra
polida que assim estará apta a ser utilizada na construção do edifico do
Templo, isto é, a humanidade Perfeita.
Símbolo da obra-prima que o Companheiro deve procurar
realizar pelo aperfeiçoamento de si mesmo e o controle das paixões e dos
impulsos, e também símbolo da idade madura, mais serena e calma, a pedra cúbica
apresenta-se como um bloco de pedra bem talhada e polida, colocada junto à
coluna dos companheiros. A sua forma termina, geralmente em pirâmide. Na pedra
cúbica estão, muitas vezes, inscritos emblemas diversos da ciência
maçônica.
Possui ângulos retos e linhas, que o Compasso
e o Esquadro mostram estar talhado de acordo com as exigências da Arte.
Representa o saber do homem no fim da vida, quando a aplicou em atos de piedade
e virtude, verificáveis pelo Esquadro da palavra Divina e pelo Compasso da
consciência esclarecida.
Chamam-se fixas a estas Jóias porque permanecem imóveis em Loja como um código
de Moral, aberto a compreensão de todos os Maçons.
Do
mesmo modo que a Prancheta da Loja é o traçado objetivo, o Livro da Lei
Sagrada é o traçado espiritual para o aperfeiçoamento do Maçom, que quer
atingir o topo da escada de Jacó, após ter desbastado as asperezas de seu eu,
representados pela ambição, orgulho, egoísmo e demais paixões.
Em toda Loja Maçônica Regular, Justa e Perfeita, existe um ponto, dentro de um
círculo, que o verdadeiro Maçom, não deve transpor. Este círculo é
limitado, ao norte e ao sul, por duas linhas paralelas uma representando Moisés
e a outra o rei Salomão. Na parte superior deste círculo, fica o livro da Lei
Sagrada que suporta a escada de Jacó, cujo caminho toca o Céu.
Caminhando dentro deste círculo, sem nunca o transpor, limitar-nos-emos às
duas linhas paralelas e ao Livro da Lei Sagrada, enquanto assim procedemos, não
poderemos errar.
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