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OS TEMPLÁRIOS

 

A história dos Templários começa forçosamente com uma análise das Cruzadas, aquelas excursões militares apresentadas com objetivos essencialmente religioso, mas que, na verdade, procurava estabelecer uma rota comercial segura para o Oriente Médio com bases ocidentais, que garantisse o fornecimento permanente dos produtos orientais para um mercado europeu sempre crescente. Os mercadores de Veneza tinham criado um centro comercial que durante séculos liderou os demais centros europeus. No início, ele eram pescadores, mas logo depois começaram a comercializar seu sal, indo com o produto até o Islã e Bizâncio, onde intercambiavam madeiras, armas e escravos pelos produtos orientais, que revendiam na Europa com excelentes lucros. Mas as dificuldades que estes audaciosos mercadores enfrentavam eram muitas, incluindo os piratas que infestavam o Mediterrâneo e o fato de não contarem com depósitos e postos de abastecimentos no Oriente.

Foi fácil para os mercadores incentivar as expedições militares, explorando as desventuras por que passavam os fiéis, que desde o século IV peregrinavam a Jerusalém. No século VII, Roma tinha estabelecido as peregrinações entre as penitências canônicas, aumentando o afluxo de peregrinos, especialmente europeus. Surge mais um problema com o aumento da agressividade dos turcos seldjúquidas que chegam em 1095, com grande ameaça, até as portas de Constantinopla.

A Europa começou a levar muito a sério a criação de uma expedição punitiva e recuperadora dos Santos Lugares, que recebeu o nome da I Cruzada. Em fins do século XI, o Papa Urbano II dirigiu-se ao sul da França onde estava reunido o Concílio de Clermont, lançando veemente apelo aos cristãos presentes (ano 1095) que fanaticamente juraram colocar suas armas e suas vidas a serviço da Igreja na luta contra os infiéis, com o grito de guerra “Deus o quer”. Entre os anos 1096 e 1270 houve oito Cruzadas oficiais e no decorrer delas o mundo Ocidental percebeu que era necessário criar grupo paramilitares para receber funções paralelas, tais como policiamento, preservação da fé religiosa (aliás muito importante), atendimento médico, organização jurídica das terras conquistadas etc.

e ele tinha dentre os Templários o mesmo significado que tem para nós maçons, que não é outro senão o reconhecimento da Razão de que o Homem está dotado e se encontra contido dentro do crânio. Fora dos crânios houve outro tipos de cabeças de forma estranha achadas nas Casas dos Templários e que nenhum dos interrogados soube dar uma explicação certa, seja por ignorância, ou fingir ignorância, e os inquisidores, pelas razões não insistiram.

O Julgamento dos Templários

A Ordem não foi extinta, continuando com sua existência jurídica aqui no Brasil

Em 1300, a Ordem dos Templários estava em seu apogeu, no que concerne a poderio econômico e temporal. Reinava em França, de 1285 à 1314, Felipe IV, chamado de “Felipe, o Belo”, indivíduo inescrupuloso e amoral.

Vagando na Cátedra de São Pedro, Felipe usou toda a sua influência, conseguindo a eleição de seu protegido - Beltrand de Goth - que assumiu o nome de Clemente V. Com um Papa que era títere e a sede do papado em Avignon, (França) o Rei multiplicara seus poderes.

As riquezas da Ordem exerceram seu inquestionável fascínio em Felipe, que engendrou um plano para apossar-se dos haveres dos Templários. De inopino, Felipe, no dia 13 de outubro de 1307, mandou prender todos os Templários que se encontrassem em França: só em Paris foram presos cento e quarenta Cavaleiros. No dia 22 de novembro, Felipe consegue, do Papa, ordem de prisão para todos os Templários, de todos os países. Os Templários presos foram imediatamente submetidos a torturas; de 19 de outubro a 24 de novembro, cento e trinta e oito Cavaleiros foram torturados impiedosamente.

O historiador Marcel Lobet, escreve, em sua Historie Mystérieuse et Tragique des Templiers, à pág. 172: “a tortura foi empregada durante os interrogatórios e isso virá a ter grande importância para o que se seguirá. Com efeito, tendo os acusados confessado durante os tormentos, não ousaram, mais tarde, retrata-se pois, segundo o espírito da Idade Média, era gravíssimo negar uma culpa precedentemente confessada”.

Sim, porque quem assim era considerado reincidente, pois, perseverare diabolicum... Em 1314, o Grão-Mestre Jacques de Molay e o Preceptor da Normandia, Geoffroy de Charnay são queimados, na Ilhota dos Judeus, no Rio Sena, em Paris.

Há um erro, que a maioria das Enciclopédias comete, já que uma copia a outra, sem se dar ao trabalho de realizar pesquisa histórica. O Papa não podia extinguir a Ordem das Templários. Não poderia, com uma Bula, extinguir uma pessoa jurídica de Direito Privado. Daí, fê-lo de forma indireta, ou seja, decretando a interdição aos cristãos e a excomunhão dos Templários, através da Bula Vox Clamantis. Assim, o interdito implicava, para os cristãos, a proibição de participar da Ordem e, àqueles que dela faziam parte, a excomunhão. Dessa forma, no mundo cristão, indiretamente, estaria a Ordem extinta; não pela Bula, que não tinha esse alcance, mas pelo esvaziamento do elemento humano.

O Eminente Desembargador Antonio Carlos Alves Braga do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, e Professor Titular de Direito Civil da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em magistral trabalho apresentado na Primeira Convenção Nacional de Estudos Templários, analisou profundamente, sob o ponto de vista jurídico, a Bula Vox Clamantis. Diz Sua Excelência; “O Papa Clemente V reconhece na Bula, que não pode, de direito, extinguir a Ordem. Impõe, contudo, a interdição. Diz a Bula; “Cum eam super hoc secundum inquisitionem etprocesses super his habitos non possumos ferre de jure sed per viam provisionis seu ordinations apostolicae”. Omissis, isto é, “A Bula, pois, deitou sobre os membros da comunidade Templária, pena de censura, atingindo individualmente seus integrantes que houvessem cometido algum atentado contra a Fé. Nada mais. Pena de censura não tem força extintiva”.

E, continua Sua Excelência; “Ora, a existência jurídica da ordem dos Templários nada tem com o poder espiritual do Papa. Ele podia - e o fez - punir com a interdição e excomunhão seus membros, sem afetar em nada a estrutura jurídica da entidade”. “Seguindo-se esse raciocínio, fácil é concluir que erram aqueles que afirmam ter sido a Ordem dos Templários extinta pela Bula do Papa. Ela nunca foi extinta, embora recaísse sobre seus membros a pena de censura deitada pelo Pontifíce”.

E não poderia ser outro o raciocínio lógico-jurídico: a Ordem surgiu soberana e independente, não sendo vinculada hierarquicamente a Igreja de Roma, ou a ela subordinada. Através de ato arbitrário, teve seus bens confiscados, mas tal ato não implicou sua extinção, posto subsistir ela independentemente de seu patrimônio Tanto é verdade que, em 1478, assumiu o cargo de Grão-Mestre da Ordem dos Templários, Roberto de Lenoncourt, Arcebispo de Rheims. Inaceitável pensar-se que uma das mais importantes cidades francesas, aceitasse o cargo supremo de uma Ordem extinta.

Inúmeras outras personalidades ocuparam o Grão Mestrado. O Comandante da Armada que trouxe ao Brasil, em 1808, a Família Real portuguesa, o almirante inglês, Sir Sidney Smith, era, à época, o Grão-Mestre da Ordem do Templo.

Portanto, a Ordem Soberana e Militar do Templo de Jerusalém, conhecida como Ordem do Templo, ou Ordem dos Templários, não foi e não está extinta, continuando com sua existência jurídica no Brasil e sendo reconhecida em vários países.

"Non nobis Domine non nobis sed Nomini Tuo ad gloriam"

História Iniciática Dos Templários

O azar é uma ilusão mental. Somente os ateus ignoram ou rejeitam a presença de Deus, ligando o destino ao azar.

O azar é a contradição de Deus que é perfeição absoluta. No cosmos, que é Ordem por excelência, nada é fruto do azar. Tudo é regido por leis exatas, harmoniosas, que não dão nenhuma margem à fantasia. . No universo, "tudo é números, peso e medida" diz a Bíblia.

A Ordem do templo, regida pelas leis do Universo, e por seu próprio ciclo, não poderia jamais ter surgido por azar, ou por Geração Espontânea, nem pela vontade dos homens. Não é necessário ser um grande historiador, para se convencer que o surgimento da Ordem do Templo em 1118, foi de um caráter providencial.

Lembremos os traços da presença na Palestina, em 1104 do Cavaleiro francês "Huges", o Conde de Champagne. Ele tinha então 28 anos em perfeita saúde, porém não participava das ações de guerra, nem dos assuntos políticos ou administrativos do Reino de Jerusalém, inaugurado por Godefroy de Bouillon (Godofredo de Bulhões) em 1099. Ele fez importantes pesquisas que duraram 4 anos, antes de retornar à França com um certo número de Manuscritos, uns em árabe, e outros em hebraico. Huges de Champagne confiou esses documentos a seu amigo Pierre de Cluny, o Superior dos Monges "Cistirciens", que os estudou minuciosamente, após decifrá-los. Enorme tarefa que durou 6 anos, nos quais o Conde de Champagne retornou brevemente à Palestina. Tudo indica que sua rápida viagem teve por principal objetivo confirmar, "In Loco", as informações contidas nos Manuscritos. Confirmação bem positiva, considerando que, a partir daquele momento, o projeto templário pegou corpo rapidamente, e de maneira singular. Na mesma época apareceu uma figura extraordinária, um Homem excepcional, que dominou a Idade Média, e que tinha por nome Bernardo . O Conde de Champagne, então fez a doação de uma de suas propriedades à Ordem de Cristo, para a construção de uma nova Abadia, tinha ele somente 2 anos de Hábito, mas trouxe com ele a maior parte de sua família e numerosos amigos. Em torno do jovem Bernardo de Calirvaux e de Huges de Champagne se agruparam oito outros cavaleiros, escolhidos por eles. É iniciada novamente a Busca do "Santo Graal", pois eles sabiam onde encontrar a "Taça do Saber", ou melhor, o "Depósito Sagrado da Antiga e Nova Aliança".

A data fixada pela Providência para o Nascimento Iniciático da Ordem do Templo foi de 12 de Junho de 1118. Naquele dia os 9 Cavaleiros reunidos na Cripta do Castelo de "Arginy", perto de Lyon, em comunicação espiritual com Bernardo e seus Monges em Clairvaux, iniciaram uma prodigiosa aventura, em total independência dos Poderes Temporais, sem autorização Real ou Papal de alguma espécie, em total Liberdade. Os 9 Cavaleiros que se denominaram de "Pobres Soldados do Cristo", partiram para Jerusalém, e durante 9 anos trabalharam exclusivamente sobre o Plano Metafísico, sem participar nos combates e nem na Política. Quando, após naquele longo retiro, eles retornaram à Europa as Portas da Cristandade abriram-se magicamente para eles.

Um Concílio foi convocado pela Igreja, especialmente para reconhecer a Ordem dos "Pobres Soldados de Cristo", que não foi jamais vista antes nem depois.

É evidente que as Ordens Militares de Cavalaria surgiram na Idade Média de maneira absolutamente mágica e providencial, com uma indiscutível maneira e caráter esotérico e espiritual. A partir de 1128, a Ordem do Templo adquiriu uma possante estrutura e uma Força Armada. Seus Organismos e Corpos Imponentes serviram de Templo à uma "Alma Templária" construída e modelada pelos 9 Cavaleiros, uma Alma suficientemente forte para animar e manter o "Sentimento do Graal", uma alma suficientemente pura para realizar a Missão Esotérica que lhe foi confiada. Não há dúvida que a Ordem surgiu iniciáticamente quando recebeu sob sua guarda os Despojos Sagrados da "Antiga e Nova Aliança" - Quando descobriu a "Palavra Perdida", que lhe conferiram uma missão correspondente, uma Missão Secreta somente conhecida pela Alta Autoridade da Ordem, seus Iniciados e Sucessores... Seria infantil, para alguns crer que a providência Fez a Ordem do Templo nascer para ser uma Ordem Militar com a finalidade de defender Jerusalém, ou para guardar o Santo Sepulcro, ou para proteger os itinerários de peregrinação aos lugares santos. Os historiadores mesmo não acreditam nesta versão, mas são obrigados a se contentarem com as conjecturas, pois não puderam descobrir nenhum documento sobre a Missão Esotérica da Ordem. Em nossos dias, a Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz poderia ser de grande ajuda neste sentido...

Quando em 13 de outubro de 1307, os Esbirros do Rei de França entraram nas Comendadorias, eles não acharam nenhum "tesouro" nem nenhum arquivo sobre a Vida Secreta dos Templários. Tal fato tinha a algum tempo sido preparado, pois a "Autoridade Terrestre da Ordem tinha sido avisada" da iminência do perigo, da Prova de Sacrifício que deveria aceitar, sem saber certamente de que consistiria exatamente.

Jacques DeMolay escreveu seu Testamento dois anos antes de 1314, e as Estruturas Secretas foram montadas em vista da ocultação da Ordem.

A Ordem do Templo, em 1307, possuía o Exército mais importante da Europa, o mais disciplinado, o melhor armado, e o melhor treinado para os combates ininterruptos na Palestina e na Espanha. Curioso que este Exército não reagiu ao ataque do Rei de França. Porquê ? Insolúvel mistério para os historiadores. Os numerosos livros que foram escritos sobre os templários, no curso dos 671 anos que nos separam de sua ocultação definitiva em 1318, se inspiraram em grande parte em uma única sorte de informações, que foram fornecidas pela Igreja, através dos Tribunais da Inquisição. Hoje uma grande maioria dos historiadores, e jovens de todo o mundo rendem justiça aos Templários. Isto não é maravilhoso ?

Os escritores falam daquilo que eles conhecem, ou do que sua fértil imaginação lhes sugere. Eles nunca escreveram sobre a "Alma do Templo" porque ignoram-na totalmente, porque isto é um Domínio Sagrado onde os profanos não penetram. Enquanto os Exércitos dos Templários guerreavam na Palestina e na Espanha, os Colégios de Iniciados na Ordem, os Homens dos Castelos-Fortes e das Comendadorias, em suas Igrejas e Criptas, trabalhavam com vontade e ardor, mas secretamente, porque naqueles tempos a Alquimia, a Magia, e mesmo a Astrologia eram consideradas como Ciências do Diabo; e os Templários construíram as Magníficas Catedrais góticas, tornaram-se Pedreiros Livres.

Durante os 9 anos passados em Jerusalém, nas ruínas do Templo de Salomão, os 9 Cavaleiros sob a Direção do Arquiteto da Época - André de Montbard, recuperaram os Despojos dos Cabalistas Essênios, seus irmãos de uma manifestação de "Uma mesma Egrégora", que lhes deram a Inspiração Espiritual que só pode dar Vida aos novos Templos da Virtude e do Espírito". Eles não precisavam somente de um Saber Técnico, mas também um Fundamento Espiritual para a construção de um Edifício correspondente à Estrutura Cósmica.

A Ordem do Templo na Idade Média foi desmantelada, dissolvida, dispersada, mas sua Alma permanece intacta e pura através dos Tempos, pois ele é inacessível ao poder político e religioso. Ela faz parte do "Templo Espiritual", o Templo de sempre, Ela é eterna.

Da mesma forma que a "Palavra Perdida", a alma e essência dos Templários, tornou-se a Pedra Angular de seu desenvolvimento, da mesma maneira se sucedeu na "Ordem dos Filhos da Luz", chamados oficialmente pela história como Essênios. A "Alma do Templo" permanece intacta e reencarnada em nosso Tempo, para o preparo de uma "Nova Era".

A "Alma do Templo" permanece a mesma, não tendo se modificado em nada: Ela possui a Missão Metafísica de levar a bom termo o "Retorno ao Paraíso". Como os Antigos Irmãos Essênios, os precursores, os Templários de hoje, sob uma manifestação exterior e nova denominação, trabalham num Mundo em mutação que não os pode entender: "Ils ont La Voix de Celui qui clame dans le Désert: Redressez les chemins du Seigneur! ".

Como já se passaram mais de 2000 anos, somente um pequeno número de Iniciados espera o seu retorno. As religiões Cristãs não souberam ainda decifrar o Apocalipse, e por isso não dão mais crédito aos "Profetas".

A missão atual dos Sucessores dos Antigos Templários é preparar o retorno glorioso do "Verbo Encarnado", da "Palavra Perdida" e de ajudar a Terra e a Humanidade em uma passagem que se anuncia como dolorosa, de fornecer aos homens que possam entender as Chaves Iniciáticas da sobrevivência, e testemunhem sobre os "Três Planos", como João Batista, e nossos Irmãos Essênios

Cargos da Ordem dos Templários:

- Grão Mestre
- Senescal
- Marechal
- Chefe do reino de Jerusalém
- Chefe da cidade de Jerusalém
- Chefe do tripoli e Antioquia
- Drapier
- Chefe da Casa
- Chefe da Cavalaria
- Irmão Cavaleiro e Sargento do Mosteiro
- Turcopolier
- Sub-marechal (um Sargento)
- Portador padrão
- Irmão-Sargento
- Irmãos Rurais ("Feres Casalier")
- Irmão Assistente de Doentes ("Feres Infermiers")

 

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