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O COMPORTAMENTO EM LOJA

 

Minhas não são estas palavras, mas do G A D U, que me instruiu. Assim, estejam atentos, pois o "Senhor não fala duas vezes".

As Leis Fundamentais da Maçonaria são extraídas de antigos documentos e devem ser estudados sempre que possível. Em todo trabalho maçônico existem dois significados: o aparente e o de sentido profundo, verdadeiro. Compreendendo o cerimonial, o Maçom descobrirá que sua mente se une ao seu coração, fazendo-o elevar-se a um mundo de paz, de luz, de harmonia, sabedoria, força e beleza. Por isso, é imprescindível que ele assimile o simbolismo da ritualística, não lhe sendo lícito acomodar-se e "tolerar", sem compreender, o sentido profundo daquilo que fala e lê. O maçom não pode, não deve repetir o que ouve por simples rotina, posto que a ritualística maçônica é a observação religiosa e consciente para estudo e meditação.

Todo ritual é um meio de atrair forças para o mundo e o homem que o realiza é um agente comunicante de tais energias, por demais úteis para e das quais a humanidade tanto necessita. Assim, tão logo as portas da Maçonaria se abram para o Iniciado, tem este de assumir os deveres e as responsabilidades que nela veio buscar: deve procurar entender e ser entendido, falar e tolerar que lhe falem, a tudo ouvindo com perspicácia e atenção, ensinar e aprender, ajudar e deixar que lhe ajudem, pedir tolerância e ser condescendente, aceitar e procurar ser aceito, requerer e dar atenção aos outros, comungar com aqueles a quem chama de Irmãos e procurar ser realmente um deles.

É necessário que o Maçom - qualquer que seja o seu grau -, tenha um comportamento modelar, dentro ou foram do Templo, com a Loja aberta ou fechada, no recinto maçônico ou nos profanos. É preciso que o iniciado na Sagrada Arte tenha, mantenha ajude a manter o silêncio e o respeito na Sala dos Passos Perdidos, a postura adequada na formação da procissão, a atenção plena e consciente aos hinos cantados, o respeito devido à cerimônia do incensamento, a consciência plena do significado da LUZ advinda do Fogo Sagrado no acendimento das velas, a ajuda espiritual plena à Abertura da Loja e sua cobertura, a prática correta dos sinais, toques e palavras, a atenção à ordem dos trabalhos, o conhecimento pleno dos instrumentos de trabalho e do painel do grau, bem assim, ajude, com todo o coração e fervor, a cerimônia do encerramento e a procissão final, mantendo-se em atitude respeitosa e compatível com o ambiente maçônico, até se retirar para o mundo profano.

Por outro lado, deverá ele trajar-se adequadamente - com a vestimenta própria - e portar seu avental de forma adequada, não usando roupas profanas por baixo ou por cima das vestes. Deverá, ainda, se a tiver, trazer sua jóia com fidalguia e respeito. A postura, se em pé, ereta e, se sentado, como uma verdadeira figura egípcia da antiguidade. Ao esquadrar a Loja ou ao permanecer de pé ou à ordem, estará com os pés corretamente posicionados. Ao pedir a palavra, deverá fazê-lo no momento propício, observando o ritual. Ao ser chamado, levantar-se-à, imediatamente, e colocar-se-á à ordem e assim permanecerá até que receba contra-ordem ou termine sua fala, quando voltará a sentar-se, se for o caso.

O Maçom sabe que, logo após o toque da campainha já está sendo construído o Templo, a Egrégora e o silêncio se fazem necessário para a grandiosidade do momento que está preste a iniciar-se. É preciso manter a calma, harmonizar as mentes e entregar as forças à Magna Obra que se fará pelo bem da humanidade. Do interior do Templo deve fluir uma verdadeira e inesgotável fonte de Luz, pois os Maçons atuais, em seu recolhimento cerimonial em Loja, procedem no papel de operários da reconstrução moral do gênero humano.

Vigiando e orando não lhe será muito difícil vencer os obstáculos, nem demasiadamente penoso seguir as exigências do nosso trabalho. Conseguirá o Iniciado, com o tempo, as mais extraordinárias transformações dentro de si próprio e em seu espírito, evoluindo-se e tornando-se esclarecido. Não deixando bruxulear a chama da esperança e sendo ativo e paciente, logo, logo, tornar-se-á um VERDADEIRO OBREIRO da fraternidade, estendendo e espalhando a igualdade e dominando a liberdade.

O nosso TEMPLO representa o UNIVERSO, que é o TEMPLO DE DEUS. A LOJA representa a superfície da terra, com seus pontos cardeais, com fogo, terra e água a nossos pés e ar sobre nossas cabeças: no teto, um céu estrelado, símbolo do mundo imaterial. O UNIVERSO não tem limites. Dentro do Universo está o HOMEM. A LOJA é, também, a representação do corpo do HOMEM, interna e externamente.

E este HOMEM - o Maçom -, precisa desbastar a pedra bruta, modelar e polir o material, de modo a alcançar a beleza e elegância do edifício que se constrói, conservar os sentidos desobstruídos, respeitar a humanidade, usando a régua e o compasso, apreciar a beleza das formas, sua modelagem e detalhamento, a magia das cores combinadas, a integração dos sons em harmonia, a poesia de todas as artes no reino da imaginação, a expressão em números e causalidades, o simbolismo das idéias corporificadas na forma, a visão do Uno, a história da evolução do indivíduo e a integração dos seres individualmente em sociedade. Assim, poderá entender os sábios, amar os artistas, admirar os cientistas, apreciar os inventores e compreender os legisladores, pois são todos eles verdadeiros benfeitores da humanidade.

Para o êxito pleno desse intento, o Iniciado necessita ter, entre outras coisas, o domínio pleno das instruções que lhe são ministradas, bem assim, postura exemplar ante a invocação das lições imortalizadas pelos seus antepassados que as fizeram furar os séculos, sempre trabalhando pelo bem da humanidade, praticando a virtude e a solidariedade. O Templo simbólico é construído nos corações de todos os VERDADEIROS MAÇONS, para servir de moradia ao G A D U, e de onde devem ser expulsas as paixões, as intransigências, os vícios e os pensamentos ruins. O Ritual deve ser estritamente observado pelo Iniciado e o seu comportamento há de ser irrepreensível, dentro e fora do Templo, com a assunção de deveres e responsabilidades. Só assim poderemos passar - corretamente - para nossos descendentes, de boca a ouvido, as maravilhosas lições deixadas por nossos antepassados Iniciados.

Tereza Maria Savine* M M
 

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