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Trabalho do Primeiro Grau
Os Signos
Trabalho apresentado pelo
Ir.·. Marcelo Gumiero Lena aos IIr.·. Visitantes e da
A:. R:. L:. S:. Tiradentes 65 “Rito de York”
Arquétipos da Simbologia Astrológica
A Astrologia é o estudo das
relações cósmicas de todos os conhecimentos, especialmente os acontecimentos
humanos sobre a Terra, tomados como existência humana, juntamente com a história
de sua evolução, não somente no sentido geral, como no sentido da existência
particular do indivíduo, seus aspectos exteriores e os aspectos que lhe conferem
o conteúdo da vida subjetiva, isto é, a dor e o prazer, o medo e a esperança, o
amor e o ódio, o erro e a verdade, o nascimento, a doença e a morte, e, para
dizer numa só palavra, o seu destino como Ser Humano.
Liberdade, Igualdade e Fraternidade (A interpretação astrológica)
A Igualdade é o símbolo de Libra, ou Balança. Este signo é o símbolo
universal do equilíbrio, da legalidade e da justiça, concretizados pelo senso da
diplomacia e da cortesia, que o caracterizam, assim como a aversão à
agressividade e à violência de Áries, que está diante dele. Libra significa, em
última análise, um caráter afável, um sentido de justiça, harmonia e
sociabilidade , que são, todos, atributos da igualdade.
A Fraternidade é perfeitamente ilustrada pelo signo de Gêmeos, em sua
dualidade , representado por dois gêmeos, que são os míticos Castor e Pólux,
cada um desempenhando seu papel, sem nenhuma proeminência sobre o outro. O signo
de Gêmeos é dual, porque simboliza o momento em que a força criativa de Áries e
Touro divide-se em duas correntes: uma tem sentido ascensional , espiritual, e a
outra é descendente, no sentido da
multiplicidade das formas e do mundo fenomênico. Considere-se, também, que, face
a Gêmeos, está Sagitário, governado por Júpiter, Zeus, Deus, do qual todos os
homens emanam, o que os faz irmãos uns dos outros, com cada um procurando-o, à sua
maneira.
A Liberdade é apanágio de Aquário, simbolizado por Ganimedes, pelo
anjo derramando, sobre a humanidade, o cântaro do saber ; saber, que, se for bem
utilizado, pode ser um meio de acesso à liberdade, com a condição de que aceite
a superioridade do iniciado. Só o iniciado , o sábio , poderá reconhecer os
limites além dos quais não poderá ir, pois esta é a maneira dele chegar ao
conhecimento dos mistérios divinos. Essa ligação com o divino, da qual Moisés é
um símbolo, o respeito às leis divinas, fundamental para uma existência pacífica
e harmoniosa, serão, também, assinalados pelo signo frontal a Aquário: Leão,
cujo símbolo é o Sol; o Sol,
símbolo do UM, símbolo de Deus.
Esses três signos, Libra, Gêmeos e Aquário, são os signos do ar do
zodíaco. E os signos do ar são símbolos do espírito, são símbolos do cosmos, que
o iniciado deve procurar conhecer e compreender.
Alegorias astronômicas da Bíblia Sagrada
Josephus nos diz que os judeus levavam os doze signos do Zodíaco em suas bandeiras, e que
acampavam em torno do Tabernáculo onde havia o Candelabro de sete braços
representando o Sol e os corpos celestes que giram dentro do círculo formado
pelos 12 signos do Zodíaco. Os judeus construíam seus templos de tal forma que
os quatro cantos apontavam para o N.E., S.E., S.O. e N.O. os lados diretamente
ao Norte, Sul, Leste e Oeste. Da mesma forma que os demais templos solares, sua
entrada principal estava a Este, de maneira que o Sol nascente iluminasse seu
portal e fosse assim o Arauto, cada dia, da vitória da luz sobre os poderes das
trevas. Ele trazia assim à humanidade nascente a mensagem de que a luz e a
obscuridade, antagônicas no plano material, não eram mais que a contraparte de
um antagonismo similar nos mundos mental e moral, em que a alma humana está
abrindo caminho para a luz, porque a batalha entre a luz e a obscuridade no
mundo material, como todos os demais fenômenos, são sugestões das realidades dos
reinos invisíveis. Os judeus
saudavam o Sol com o sacrifício matinal e se despediam dele, no poente, de
maneira análoga, com uma oblação vespertina, oferecendo em seu "sabbath" um
sacrifício adicional ao "Deus de raça" lunar, Jeová, Também o adoravam com
sacrifícios em cada nova Lua. Uma grande festa era a Páscoa, onde celebravam a
especial Páscoa Israelita, quando o Sol passava pelo nodo oriental, deixava,
então, o hemisfério austral onde hibernara e começava sua jornada para o norte,
em seu carro de fogo, saudado com alegria pelo homem; como o Salvador que o
libertará da fome e do frio que, inevitavelmente, se produziriam se permanecesse
sempre em sua declinação austral. A última festa dos judeus e a mais importante
é a dos Tabernáculos, quando o Sol cruza seu nodo ocidental no outono, depois de
haver dado ao homem o pão da vida com o qual podia sustentar seu ser material
até a próxima volta do Sol aos céus boreais. Por essas razões, os seis
signos que o Sol ocupa no inverno (no hemisfério norte), a saber: Libra,
Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Piscis, são chamados de
"Egito": a "Terra dos Filisteus", etc, nome que significava algo de mal para o
"povo de DEUS". Enquanto isso os signos boreais, isto é: Áries, Taurus, Geminis,
Câncer, Léo e Virgo, nos quais está o Sol na estação das frutas, são
chamados de "céus", "terra prometida" que "destilava leite e mel". Vemos isto em
passagens tais como a que há na celebração da Páscoa dos Judeus, que é "para
recordar a saída do Egito". Esta festa não é mais do que um regozijo pela
saída do Sol dos signos austrais, que alude, também, ao fato de que Jacó
estava com seu filho José, no Egito, quando morreu. No solstício do inverno, o
Sol do ano passado que completou sua jornada e alcançou o grau máximo de
declinação austral, encontra-se no signo zodiacal Sagitárius. Com referência ao
Génesis 49:24, quando Jacó agonizante fala do "arco" de José, é bem fácil
identificá-lo com o signo Sagitárius que está representado por um Centauro no
momento , de lançar uma flecha, de sorte que a história de Jacó, morrendo no
Egito com José, se efetua a cada ano quando o Sol morre no signo Sagitárius, no
solstício de inverno ( no
hemisfério norte).
Signos (Visão Astrológica)
Áries simboliza o começo de uma
nova vida ou idéias, plantando novas sementes; Touro vem dar continuidade num
período de fertilização é quando a terra começa a florescer e as idéias antes
idealizadas são desenvolvidas tomam forma no mundo material.
Gêmeos é o período de interação e
dispersão e divulgação do que tomou corpo no signo anterior e agora se expande,
sendo a troca de informações muito importantes. Toda essa energia é reunida e
direcionada em Câncer para a nutrição do eu interior, é o desejo de nutrir e
cuidar, de fixar raízes; sendo em Leão o momento em que a colheita fica madura e
a terra rica em abundância; é o período de dar atenção as coisas que ama e lhe
dão a plenitude e identidade.
Com Virgem chega a colheita, é o
trabalho, o impulso de fazer algo prestativo aos outros; sendo em Libra o desejo
de complementar suas próprias energias com as de outras pessoas.
Em Escorpião se aproxima o
período de regeneração e transformação, é quando o resto da colheita se decompõe
para fertilizar a terra.
Sagitário trás os questionamentos
para crescimento e expansão, é onde as buscas e conhecimentos serão
aprofundados, sendo em Capricórnio um período de realização e reconhecimento de
seu papel na vida.
Com Aquário vêm a mudança e
liberdade, as novas idéias rompendo as antigas estruturas para beneficiarem a
humanidade num sentido amplo e comunitário; sendo em Peixes a fusão desses
períodos anteriores em nome de um amor universal e fraterno; só então começamos
um novo ciclo de plantio em Áries.
Signos e as Construções
Os templos de estilo gótico construídos na Idade Média revelam toda a magia dos ocultistas e sociedades secretas da época.
Se a busca dos idealizadores do
gótico ainda permanece um enigma, o estudo da origem da expressão ‘arte gótica’
apenas reforça a idéia de que sua inspiração é totalmente mística. Estudos
etimológicos remetem às palavras gregas goés-goéts, de bruxo, bruxaria, que
sugere a idéia de uma arte mágica. O alquimista Fulcanelli prefere associar
‘arte gótica’ a argot, que significa idioma particular, oculto, uma espécie de
cabala falada, cujo os praticantes seriam os argotiers (ar góticos),
descendentes dos argonautas. No mito grego de Jasão, eles dirigiam o navio
Argos, viajando em busca do Tosão de Ouro. Jasão teria sido um grande mestre,
que iniciava seus discípulos nos mistérios egípcios, inclusive na geometria
sagrada, que é uma das chaves da arquitetura gótica. Prova dessa herança egípcia
está no fato de os construtores góticos disporem os símbolos que aparecem nos
entalhes, nas estátuas, nos medalhões e vitrais de maneira que obedeçam sempre a
uma seqüência que torna inevitável a associação de uns com os outros. Trata-se
de um recurso egípcio de memorização que permite a apreensão de um grande número
de informações, pois somos, sem perceber, levados a relacionar cada coisa ao
local onde ela se encontra. Talvez seja esse o motivo pelo qual muitas vezes o
zodíaco está representado dentro das catedrais fora de sua ordem convencional.
Longe de ser aleatório, esse desmembramento está relacionado ao sentido mais
esotérico de cada signo, como se vê a seguir:
Áries Geralmente sua figura é a de um
carneiro, que simboliza o início do caminho na busca da elevação espiritual.
Touro Representado pelo próprio Touro,
às vezes está associado ao evangelista Lucas; às vezes a Cristo. Simboliza a
vida na matéria.
Gêmeos Sua representação usual é de
duas figuras humanas abraçadas, que expressam a capacidade de elevar
espiritualmente o próximo por meio da transmissão de conhecimentos. Em Chartres,
este signo aparece junto a uma das portas e mostra dois cavaleiros atrás de um
grande escudo.
Câncer Na forma de um caranguejo ou de
um lagostim, costuma estar próximo da pia batismal, junto da imagem do arcanjo
Gabriel. Com certeza, trata-se de uma influência da Cabala, que associa a Lua,
regente de Câncer, a Gabriel, o emissário do nascimentos. A intenção é mostrar
que, por meio do batismo (ritual iniciático), o homem pode se religar às esferas
espirituais das quais se origina.
Leão Com a mesma representação de hoje,
é emblema do evangelista Marcos, a quem emprestaria seus atributos de
persistência e força de vontade na busca da espiritualização.
Virgem Algumas vezes aparece como uma
jovem segurando uma espiga de milho. Mas pode também estar representado por uma
estátua da própria Virgem Maria, com uma estrela na cabeça. É um dos signos mais
ricos de significados nas igrejas góticas, uma vez que a maioria delas foi
dedicada justamente à mãe de Cristo. Em Amiens, por exemplo, ela se encontra em
duas árvores. Na iconografia cristã, uma delas representaria a árvore pela qual
a humanidade caiu - numa referência ao mito de Eva e da serpente tentadora
enroscada numa árvore - , enquanto a outra remete à cruz de Cristo, pela qual a
humanidade foi redimida.
Libra Quase sempre aparece como uma
mulher segurando uma balança desproporcionalmente grande, no interior da qual há
uma pessoa envolta num halo de luz. Seria um lembrete para o homem de que ele
também faz parte do divino.
Escorpião Sua imagem pode ser traduzida
por uma águia (símbolo de elevação espiritual) e representa o evangelista João.
Ou, então, aparece como um escorpião mesmo, já com um sentido de regressão
espiritual. Só que, como não havia escorpiões na Europa, muitas das suas
representações têm pouquíssimo a ver com a realidade. Em ambas as formas, o
signo está localizado aonde a luz do sol chega por último.
Sagitário Este signo costuma ser
representado por um centauro prestes a disparar a sua flecha. Na catedral de
Amiens, porém, ele aparece na forma de um sátiro. Mas ambos traduzem a luta que
o homem precisa travar para vencer sua natureza material, a fim de ascender a
planos mais elevados.
Capricórnio Meio cabra, meio peixe,
este signo indica as posições que o homem tem de enfrentar em busca de
espiritualização.
Aquário Representado por um homem
segurando um livro ou um pergaminho, foi adotado como emblema do próprio
cristianismo e do evangelho de Mateus. Esotericamente, seria o ar cósmico, que
permeia todas as formas de vida.
Peixes Rico em significados esotéricos,
aparece normalmente como dois peixes unidos por um cordão, nadando em direção
opostas. O cordão seria o fio de prata que une o corpo e a alma durante a vida,
mas que se rompe na morte. Um dos peixes corresponde, portanto, ao espírito, que
permanece acima do plano físico, enquanto o outro, a alma, seria um
intermediário direto com a matéria.
As Colunas Zodiacais do Templo Maçônico
Os signos, no simbolismo maçônico, representam todo o caminho percorrido pelo Iniciado, desde
a sua Iniciação até o cume de sua trajetória, essa representação é mostrada,
fisicamente, com os símbolos alusivos aos signos, presentes no Templo
Maçônico.
Uma das formas
dessa representação é por intermédio das chamadas colunas zodiacais que são
colunas da ordem jônica tendo, cada uma, sobre seu capitel, o pentaclo
correspondente (pentaclo é a representação de cada signo com o planeta e o
elemento que o caracterizam). As colunas são postadas longitudinalmente junto às
paredes, sendo seis ao Norte e seis ao Sul. A seqüência das colunas é de Áries a
Peixes, iniciando-se com Áries ao Norte próxima à parte Ocidental, e terminando
com Peixes ao Sul também próxima à parte Ocidental.
Os signos
zodiacais relacionados com o Grau de Aprendiz Maçom são: Áries, Touro, Gêmeos,
Câncer, Leão e Virgem; relacionado com o Grau de Companheiro esta o signo de
Libra; e os inerentes ao Grau de Mestre Maçom são os signos de Escorpião,
Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.
A relação citada no parágrafo anterior
pode ser simbolizada para o grau de Aprendiz da seguinte maneira: Áries - Fogo -
Marte O ardor iniciático conduzindo à procura da Iniciação; Touro -
Terra - Vênus O Recipiendário (Aquele que é solenemente recebido em uma
agremiação), judiciosamente preparado, foi admitido às provas; Gêmeos - Ar - Mercúrio O Neófito
recebe a luz; Câncer - Água - Lua O Iniciando instrui-se,
assimilando os ensinamentos iniciáticos ;
Leão - Fogo - Sol O Iniciando julga, por si próprio e com severidade, as
idéias que puderem seduzi-lo; Virgem - Terra - Mercúrio Tendo feito sua
escolha, o Iniciando reúne os materiais de construção para desbastá-los e
talhá-los, segundo o seu destino. Para o grau de Companheiro Maçom temos: Libra - Ar - Vênus O Companheiro em estado de desenvolver seu máximo de
atividade utilmente empregada. Libra: Caracterizado por Vênus e o Ar. Simboliza
o equilíbrio entre as forças construtivas e destrutivas. Escorpião:
Caracterizado por Marte e pela Água. Representa emoções e sentimentos poderosos,
rancor, obstinação. Sagitário: Caracterizado por Júpiter e pelo Fogo. Representa
a mente aberta e o julgamento crítico. Capricórnio: Caracterizado por Saturno e
pelo elemento Terra. Simboliza determinação e perseverança. Aquário:
Caracterizado por Saturno e pelo Ar. Representa o sentimento humanitário e
prestativo. Peixes: Caracterizado por Júpiter e pela Água. Simboliza o
desprendimento das coisas materiais.
Simbologia dos Signos
Áries - Chifres do carneiro, um aríete
Touro - Cabeça e chifres do touro
Gêmeos - Dois seres que partilham origem e destino
Câncer - Garras do caranguejo em atitude protetora
Leão - Cabeça, juba e cauda
Virgem - Hastes de trigo e uma foice
Libra - Braços da balança em perfeito equilíbrio
Escorpião - Segmentos da cauda e ferrão do escorpião
Sagitário - Arco e a flecha, apontando para planos superiores
Capricórnio - Chifres de cabra e cauda de peixe como o animal mitológico
Aquário - Linhas de fluxo paralelas, podem representar água ou energia
Peixes - Dois peixes nadando em direções opostas, unidas por um fio
Pelo método iniciático, o Maçom distingue-se culturalmente dos outros homens. Não conhece
nem pode conhecer a satisfação espiritual e intelectual, pois ele sabe que a
Verdade de hoje pode não ser a Verdade de amanhã. Pesquisador eterno, o Maçom
faz jus à denominação de FILHO DA LUZ.
Referencias: Ir:. Laerte José, Ir:. Luiz Jose, Internet, livro “Maçonaria e Astrologia” Editora Madras – S. Paulo – 1998. |