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DIETA RICA EM GORDURA CONTRIBUI PARA PEDRAS DE VESÍCULA

Elas são tão incômodas quanto as "pedras no sapato", mas são as pedras na vesícula biliar, a chamada colelitíase, que afetam uma em cada mil pessoas. A doença tem como sintoma mais frequente a cólica biliar, um tipo de dor constante localizada na região superior direita do abdome.

Se você quer se prevenir contra esse problema , a dica é evitar o exagero de gordura animal na dieta. Quem faz o alerta é Vladimir Schraibman, especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein (Proctor Intuitive Robotic System), de São Paulo.

A obesidade, portanto, é um fator que contribui para o aparecimento da doença. "O indivíduo obeso geralmente tem uma dieta rica em gordura animal, o que ajuda na formação de cálculos biliares", afirmou o médico. A melhor maneira de se prevenir, portanto, é seguir uma dieta com baixo teor de gordura e alto teor de fibras, atitudes que diminuem a chance de se formar os cálculos.

Outros fatores relacionados ao risco de desenvolvimento de pedras na vesícula incluem idade (a frequência aumenta com o processo de envelhecimento), gravidez, obesidade, sexo (mais frequente em mulheres), terapia de reposição hormonal e níveis altos de triglicérides no sangue.

Tipos - A vesícula biliar é uma espécie de bolsa que armazena a bile antes desse líquido atuar no processo digestivo dos alimentos, principalmente das gorduras, realizado pelo intestino. Possui tamanho aproximado de 8 cm, como um pequeno figo, localizada na borda inferior do fígado, ao lado direito do abdome.

Existem vários tipos de cálculos (pedras), mas os dois principais são os de colesterol (90% dos casos) e os pigmentados (10%). Os primeiros são compostos por colesterol, geralmente mais prevalentes em populações com alto grau de ingestão de gorduras de origem animal (carne vermelha, leite e seus derivados, além de frituras e alimentos gordurosos em geral, como os embutidos). Os cálculos pigmentados são oriundos de sais biliares, outra substância presente na composição da bile e que, quando em concentração inadequada, pode gerar a precipitação e formação de cálculos biliares.

Silenciosa - A doença pode ser assintomática, ou seja, a pessoa tem o problema, mas não apresenta sintomas. Por isso é importante realizar exames de rotina que conseguem detectar as pedras. "Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito de modo casual durante os exames de rotina, como tomografia e ultrassom do abdome", disse Schraibman.

Segundo o especialista, se a doença não for tratada, é preciso tomar cuidado para que não evolua para um quadro agudo de inflamação da vesícula (colecistite aguda), quando um cálculo obstrui a saída da bile; colangite, que corresponde a uma infecção grave dos canais que levam a bile para o intestino; e até uma gangrena da vesícula.

Cirurgia - Atualmente, os especialistas utilizam a cirurgia laparoscópica para remoção da vesícula. "É o melhor tratamento, já que é um procedimento muito seguro e com baixo índice de complicações", afirmou Schraibman. Nesta cirurgia, são introduzidas duas ou três cânulas em pequenas aberturas na parede abdominal, que visualizam a cavidade por meio de um monitor.

O procedimento gera um resultado estético melhor, já que não requer grandes incisões, a dor no pós-operatório é mais leve, a duração da internação é menor e o paciente volta mais rapidamente às suas atividades cotidianas.

A retirada da vesícula, no entanto, não afeta o funcionamento do fígado ou do intestino, como se pode pensar no primeiro momento. "Evolutivamente, o homem não necessita hoje da vesícula, pois se alimenta várias vezes ao dia, o que torna a vesícula um órgão subutilizado, já que não há a necessidade de se armazenar tanta bile", disse o especialista. (Fonte: Rosana Ferreira/ Portal Terra)

Colaboração: Dr. José Antonio Trevisan

Alimentos que podem e os que não podem ser consumidos por quem tem esse problema

Cálculos biliares ou pedras na vesícula são depósitos duros como cristais de rocha que se formam dentro da vesícula biliar e podem variar de tamanhos. Os sintomas surgem quando um dos canais biliares entope, fazendo com que a vesícula biliar fique inflamada. Podemos dizer que o sintoma mais marcante é a dor abdominal intensa do lado direito que dura por muito tempo, podendo chegar a 5 horas. Outros sintomas podem ser:

- Febre acima de 38oC e calafrios;
- Pele e olhos amarelados;
- Diarréia;
- Dor que irradia para as costas;
- Enjôos e vômitos;
- Perda de apetite.

Os sintomas podem aparecer uma vez e só voltar depois de semanas, porém é recomendado consultar um gastroenterologista quando as crises surgirem mais de 1 vez por mês.

As causas do problema são bastante discutidas. Normalmente, a bile contém substâncias químicas suficientes para dissolver o colesterol excretado pelo fígado. Mas, se o fígado excreta mais colesterol do que a bile pode dissolver, o excesso pode se transformar em cristais e, eventualmente, em pedras.

A dieta na crise de vesícula deve ser constituída por alimentos pouco gordurosos e água que ajudam a diminuir os sintomas de crise na vesícula. Dessa forma, deve-se excluir do cardápio frituras e embutidos, por exemplo.

Alimentos que podem ser consumidos:
- Frutas, legumes, grãos e vegetais;
- Leite e seus derivados, desnatados;
- Carne de frango ou peru;
- Água.

Alimentos que devem ser evitados:
- Leite integral, queijos amarelos e requeijão;
- Chocolate;
- Manteiga e qualquer outra gordura animal;
- Caldo de carne e molhos prontos;
- Carnes gordas como costeletas, linguiça, mocotó, carne de pato ou ganso;
- Miúdos como fígado, coração, rim ou moela;
- Nozes, castanhas, amêndoas, amendoim;
- Atum, salmão ou sardinha fresco ou enlatado.

É bom lembrar que a alimentação é um componente do tratamento durante a crise de vesícula e não deve substituir o tratamento clínico prescrito pelo médico.

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