A
BANDEIRA OLÍMPICA
A Bandeira Olímpica tem um fundo branco puro sem
nenhuma borda. No centro há cinco argolas
formando duas filas: três argolas em cinza, preta
e vermelha, da esquerda para a direita e duas
embaixo, amarela e verde, também da esquerda para
a direita. As argolas simbolizam os cinco
continentes: Europa, Ásia, África, Austrália e
América. Comenta-se que essas cores foram
escolhidas pois, pelo menos, uma delas é
encontrada na bandeira oficial de cada país. No
entanto, isso jamais foi confirmado como sendo
verdadeira intenção do seu desenhista.
A Bandeira foi apresentada pelo Barão de Coubertim, em 1914, durante o Congresso Olímpico,
celebrando o vigésimo aniversário da fundação
do IOC. Pôde ser vista pela primeira vez na
Alexandria (Grécia), e sua estréia foi em 1920,
nos Jogos Olímpicos da Antuérpia. Esta Bandeira,
foi finalmente aposentada em 1984, depois dos
Jogos Olímpicos de Los Angeles. Para as Olimpíadas
de Seul, em 1988, foi confeccionada uma nova.
Durante a cerimônia de encerramento, o prefeito
da cidade que hospeda os Jogos, apresenta a
Bandeira ao prefeito da próxima cidade anfitriã.
A Bandeira fica guardada no corredor da cidade
anfitriã até os próximos jogos Olímpicos.
A CHAMA OLÍMPICA
A Chama Olímpica era carregada por atletas olímpicos
da Antigüidade, sendo sagrada e, por isso,
queimava no altar de Zeus durante todo o período
das competições. Ela foi reintroduzida em 1924
nos Jogos de Amsterdã. Carl Diem, presidente do
Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Berlim
em 1936, propôs que a chama fosse acesa na Grécia
e transportada para Berlim, em uma tocha, por
atletas que se revezariam durante o trajeto. A idéia
foi adotada, e vem sendo mantida em todos os Jogos
desde de 1952. A tocha é então acesa em
Olímpia,
no local onde eram realizados os jogos da Grécia.
Ela é acesa por raios do sol refletidos em um
espelho encurvado, em uma cerimônia por mulheres
em trajes que lembram os usados nos tempos
antigos. A tocha é então, entregue ao primeiro
atleta.
“Mais forte, mais alto, mais rápido” é uma
frase latina, que o Barão de Coubertin pediu
emprestada ao padre Henri Martim, que foi reitor
da Universidade Arcueli, em Paris, e utilizava
essa frase para descrever as realizações atléticas
dos estudantes na escola. Ele viu essa frase
quando esteve no Albert Le Grand School, onde as
palavras latinas foram cravadas em uma pedra acima
da entrada principal.
JURAMENTO OLÍMPICO
“Em nome de todos competidores, eu comprometo
que nós iremos tomar parte destes Jogos
Olímpicos, respeitando, aceitando e colocando em prática as
regras que os governam, com verdadeiro espírito
esportivo, para a glória do esporte e a honra de
nossos times”.
Escrito pelo Barão de Coubertin, o juramento é
feito por um atleta do país anfitrião, que
segura uma das pontas da Bandeira Olímpica. O
primeiro juramento dos atletas foi feito por
Victor Boin, esgrimista belga, em 1920, nos Jogos
Olímpicos da Antuérpia. Um juiz do país anfitrião
também fez o juramento, com algumas pequenas
alterações no texto.
A CRENÇA OLÍMPICA
“A coisa mais importante nos Jogos Olímpicos não
é vencer, mas participar, assim como a coisa mais
importante da vida não é a vitória, mas a luta.
O essencial não é conquistar e sim lutar bem”.
Tem havido muitas alterações nessa mensagem ao
longo da história dos Jogos Olímpicos. O Barão
de Coubertain adotou essa crença depois de tê-la
ouvido do bispo da Pensilvânia, Ethelbert Talbot, durante os Jogos de Londres em
1948. |