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GINÁSTICA ARTÍSTICA (OLÍMPICA)

 

A Ginástica Artística, também conhecida no Brasil por Ginástica Olímpica é um conjunto de exercícios corporais sistematizados, onde atletas realizam um conjunto de exercícios em aparelhos oficiais, aplicados com fins competitivos, em que se conjugam a força, a agilidade e a elasticidade. O termo ginástica origina-se do grego gymnádzein, que significa “treinar” e, em sentido literal, “exercitar-se nu”, a forma como os gregos praticavam os exercícios.

As apresentações da ginástica artística são individuais - ainda que nas disputas por equipes -, possuem o tempo aproximado de trinta a noventa segundos de duração, são realizadas em diferentes aparelhos - sob um conjunto de exercícios - e separadas em competições femininas e masculinas.

MODALIDADES (Provas)
A ginástica olímpica baseia-se na evolução técnica de diversos exercícios físicos. Para os homens, as provas são: solo, cavalo com alças, argolas, salto sobre o cavalo, barras paralelas e barra fixa. As mulheres disputam exercícios de solo (com fundo musical), salto sobre cavalo (de 1,10 m de altura, na horizontal), barras assimétricas (de 2,30 m e 1,50 m de altura), e trave de equilíbrio (de 10 cm de largura e 5 metros de comprimento).

GINÁSTICA OLÍMPICA MASCULINA
Os aparelhos da ginástica artística masculina (sigla em inglês: MAG) são: salto sobre o cavalo, barras paralelas, cavalo com alças, barra fixa, solo e argolas. A nota inicial das séries masculinas é 8.6. Para atingir a nota máxima de partida – 10 pontos – os ginastas devem executar, além dos movimentos obrigatórios, elementos extras que bonificam suas rotinas.

I – SOLO
O exercício de solo para homens dura entre 50 e 70 segundos e ao contrário do feminino não é acompanhado de música.

II – CAVALO COM ALÇAS
Está a 1,05 metro do solo e tem 1,60 metro de comprimento. O ginasta deve executar movimentos contínuos de círculos e tesouras. Somente as mãos devem tocar o aparelho.

III – ARGOLAS
Estão a 2,55 metros do solo. Durante a apresentação o ginasta deve ficar pelo menos dois segundos parado numa posição vertical ou horizontal em relação ao solo. As argolas devem sempre permanecer paradas.

IV – SALTO SOBRE CAVALO
O cavalo está a 1,35 metro do solo. O ginasta deve comunicar aos árbitros qual salto irá realizar para que se possa atribuir a nota de partida.

V – BARRAS PARALELAS
Estão a 1,75 metro do solo. Durante a apresentação o ginasta deve executar um movimento em que ambas as mãos não estejam em contato com o aparelho.

V – BARRA FIXA
Está a 2,55 metros de altura. Durante a execução da prova o atleta deverá manter-se durante em movimento realizando movimentos como mortais e saltos encarpados.

GINÁSTICA OLÍMPICA FEMININA
Os aparelhos da ginástica artística feminina (sigla em inglês: WAG) são:  a trave, o solo, o salto sobre a mesa e as barras assimétricas.

I – SALTO SOBRE O CAVALO
Todos os saltos devem ser realizados com repulsão de ambas as mãos sobre o cavalo. A distância da corrida pode ser determinada individualmente. No limite máximo de 25 mts.
A chegada no trampolim deve ser com os dois pés e pode ser:
da corrida de aproximação ou de um elemento.
São permitidas 3 ( três ) corridas de aproximação, desde que a ginasta não tenha tocado o trampolim e ou o cavalo. Não é permitida uma quarta corrida.
Os saltos encontram-se classificados em quatro grandes grupos, onde os valores variam de 8 a 10.00 pts.

II – BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS
A avaliação do exercício começa com a impulsão no trampolim, ou colchões.
O exercício deve ser composto de elementos de diferentes grupos. As partes de dificuldade A – B – C – D e E devem representar uma variedade dos seguintes grupos de elementos:
Dos grupos estruturais devem ser executados elementos com giros sobre o eixo longitudinal (piruetas) e transversal (mortais), trocas de tomadas e elementos com vôo.

III – TRAVE DE EQUILÍBRIO
A avaliação do exercício começa com a impulsão no trampolim até a saída nos colchões.
A duração do exercício na trave de equilíbrio não poder ser menor de 1 minuto e 10 segundos, nem maior que 1 minuto e trinta segundos.
Durante o exercício devem ser criados pontos altos e dinâmicos com:
A. Elementos acrobáticos e ginásticos de diferentes grupos.
B. Variações no ritmo entre movimentos rápidos e lentos, para frente, lado e para trás.
C. Mudança do trabalho próximo e afastado da trave.

IV – SOLO
A avaliação do exercício começa com o primeiro ginástico ou acrobático da
ginasta. A duração do exercício de solo não pode ser menor que 1 minuto e 10 segundos nem maior que 1 minuto e trinta segundos.
O acompanhamento musical pode ser orquestrado, piano ou outro instrumento sem canto.
Ultrapassar a área de solo ( 12 m x 12 m ) significa tocar o solo com qualquer parte do corpo, fora da linha demarcatória, a cada ultrapassagem existe uma dedução
As partes de valor ( dificuldade ) A – B – C – D e E devem pertencer aos seguintes grupos de elementos:
Elementos acrobáticos com ou sem fase de vôo para frente ou para o lado e para trás.
Elementos ginásticos, tais como: giros, saltos, combinações de passos e corridas e ondas corporais.

Equipamentos
O uniforme básico de toda ginasta é um collant de lycra em forma de maiô. Em todas as provas, variando de acordo com a preferência, as atletas competem descalças. Os homens usam short ou calça de material apropriado e meias nos pés (exceto nas provas do solo). Suas camisetas, que em verdade são collants, ficam cobertos na altura da cintura, pela outra parte do uniforme: a calça ou o short. É comum que os competidores passem pó de magnésio nas mãos, especialmente em provas de barras, para evitar lesões nos dedos e escorregões durante os movimentos. Também são de uso permitido nas mãos para que o ginasta possa segurar as barras e as argolas sem sofrer com lesões e possíveis feridas - como os protetores palmares (com munhequeiras). Ainda são usados colchões para amortecer as saídas e as braçadeiras (de uso masculino, para as provas das barras paralelas).

Os movimentos dos ginastas devem ser sempre elegantes e demonstrarem força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle do corpo.

Os movimentos mais conhecidos são:

  • Abertura: Ação muscular de extensão da articulação dos quadris e pernas.
  • Avião: Posição de equilíbrio típica da trave, em que o ginasta mantém uma perna no chão e eleva a outra para trás, com os braços abertos. Exige força, flexibilidade e equilíbrio.
  • Carpada: As pernas estendidas formam um ângulo com o tronco. É possível também ter uma posição carpada de pernas afastadas.
  • Diamidov: Movimento típico das barras paralelas, o ginasta segura com uma mão uma das barras, e gira em torno do próprio corpo.
  • Dos Santos (Duplo Twist Carpado): Dois giros em torno do corpo, seguido de dois mortais no ar com uma flexão no quadril levando as mãos à altura do joelho.
  • Empunhaduras: São tomadas, pegadas ou presas, que representam várias maneiras do executante segurar o aparelho e manter-se nele.
  • Estendida: O corpo deve estar em linha reta, sem nenhum ângulo.
  • Flic-Flac: Movimento preparatório para acrobacias. O ginasta levanta os braços esticados ao mesmo tempo em que seus pés deixam o solo, usando um grande impulso dos ombros. Pode ser executado para frente ou para trás.
  • Giro de quadris para trás (oitava de apoio para apoio): O corpo executa um giro completo em torno do eixo transversal. Movimento típico das barras assimétricas.
  • Giro gigante: Elemento específico das barras assimétricas. Uma rotatória em volta da barra de 360º, executada com todo o corpo na posição estendida.
  • Grupada: Todas as partes do corpo se flexionam e se aproximam de ponto central corporal. As pernas devem estar flexionadas e a testa deve tocar o joelho.
  • Parada de mãos: Exercício mais básico da ginástica artística. O corpo deve permanecer na linha do pulso. Dedos afastados permitem melhor equilíbrio.
  • Parafuso: Uma rotação (em torno do próprio corpo para os lados) sem o uso das mãos no solo.
  • Roda: É a chamada estrela. O ginasta passa lateralmente em apoio invertido (de ponta cabeça) e retoma de pé.
  • Rondada: Semelhante à Roda, com os dois pés chegando ao solo no mesmo instante. Usada pelos ginastas para acelerar uma "passada" de movimento pontuado.
  • Rudi: Um parafuso e meio na posição estendida após o movimento para frente. Exemplo: flic-flac para frente, mortal simples para frente.
  • Salto pak: Típico das barras assimétricas. É usado para passar da barra mais baixa para a mais alta. A ginasta faz um movimento semelhante com o flic-flac, pois o salto pak é também um movimento preparatório pontuado.
  • Selada: Corpo forma um arco e as costas ficam "arqueadas" para trás.
  • Stützkehre: Movimento típico das barras paralelas. Parada de mãos; Pequena projeção dos ombros à frente e as pernas descem mantendo o corpo todo firme; Passagem pelo apoio normal - As pernas devem, agora, ser chutadas para frente e para cima; O braço de apoio conduz o corpo, dando direção e altura; Queda no apoio invertido, seguido de nova parada de mãos.
  • Tkachev: Movimento usado nas barras assimétricas e na barra fixa. O ginasta larga a barra, passa de costas por cima dela na posição carpada ou com pernas separadas, e em seguida, pega a barra novamente.
  • Tsukahara: Salto mortal duplo com um parafuso completo no primeiro salto.

Principais competições

Jogos Olímpicos: De quatro em quatro anos, reúne os ginastas classificados para os eventos. Aquela nação que não conseguir qualificar uma equipe, está apta a enviar até três competidores para representá-la.

Campeonato Mundial: Desde 1999 sua realização é anual. Esta competição possui característica singular - Dependendo do ano, pode apresentar ou não determinado tipo de evento. Em Debrecen - 2002 por exemplo, não houve a disputa por equipes e do individual geral.

Copa do Mundo: Torneio realizado por temporada. É dividido em etapas que acontecem durante o ano. Sua final reúne os ginastas classificados durante as etapas anteriores. De acordo com o novo regulamento, a final desta competição dá direito ao vencedor de disputar os Jogos Olímpicos.

Existem ainda as competições regionais, conhecidas pela competitividade entre os atletas participantes e onde se conhecem os favoritos continentais:
Campeonato Africano - Realizado de três em três anos. É onde reúnem-se os ginastas de todo o continente africano.
Jogos Asiáticos - Realizado a cada quatro anos. Reúne todas as nações do continente asiático.
Campeonato Europeu - Em 2004, começou a ser realizado todos os anos. É onde reúnem-se os ginastas do continente europeu. Esta competição é conhecida por seu alto nível e por reunir nações sempre favoritas nos Jogos Mundiais, como a Rússia e a Romênia.
Jogos Pan-Americanos - Realizado de quatro em quatro anos. É onde reúnem-se os ginastas dos três continentes americanos: Sul, Central e Norte. São realizados desde os Jogos de 1951, em Buenos Aires.
Jogos Sul-Americanos - Competição realizada a cada quatro anos. É onde reúnem-se os ginastas do continente sul-americano.

 

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