Década de 1970
Foi criada em 1977 para ser uma alternativa à extinta Divisão(D1), que corria
com as marcas Chevrolet (Opala) e Ford (Maverick). Isso ocorreu pelo
desinteresse do público e dos patrocinadores por se tornar uma categoria
monomarca, dada a superioridade dos modelos Chevrolet. Para que isso não
ocorresse, a General Motors criou uma nova categoria, que unia desempenho e
sofisticação. O nome foi um golpe de mestre, pois além de emular o nome da
famosa categoria americana, a NASCAR, desviava a atenção da marca única. A
primeira prova ocorreu em 22 de abril de 1979, no Autódromo de Tarumã, no Rio
Grande do Sul. A criação da categoria foi a melhor resposta a um antigo anseio
de uma comunidade apaixonada por carros de corrida, ou seja, uma categoria de
Turismo que unisse desempenho e sofisticação. O regulamento foi criado para
limitar os custos, procurando equilíbrio, sem comprometer as performances
dignas das competições internacionais. A primeira edição contou com a presença
de 19 carros, todos do modelo Opala com motores de seis cilindros de 100cm3. A
pole position da estreia foi do carioca José Carlos Palhares, o Capeta. com o
tempo de 1min 23s 00. A prova foi vencida por Affonso Giaffone.
Década de 1980
Nestas temporadas aconteceu um grande número de ultrapassagens, grandes duelos
e festas repletas de emoção. Nesses anos todos foram centenas de corridas
pelos autódromos do Brasil. Em 1982 duas provas foram realizadas no Autódromo
do Estoril, em Portugal. Em 1987 ocorreu a primeira grande mudança da Stock
Car. Com a mudança de apoio da GM na organização, foi adotado uma carenagem,
criada e montada pela fabricante de carrocerias de ônibus Caio, que era
inserida em cima do chassi do Opala. O carro ganhava na aerodinâmica e no
desempenho, ficando muito parecido com um protótipo, mas sem a marca da GM. Os
equipamentos de segurança ficam mais sofisticados.
Década de 1990
Sem grande apelo do público e perdendo espaço para categorias mais baratas
bancadas por outras montadoras, a categoria passa por nova transformação em
1994, quando é adotado como veículo o Omega de rua, adaptado para competição.
Numa estratégia de marketing e para diminuição de custos, as corridas passam a
ser realizadas em rodadas duplas com a Fórmula Chevrolet, num evento chamado
Chevrolet Challenger, cujos ingressos eram gratuitos e distribuídos nas
concessionárias de veículos da marca.
Década de 2000
A partir de 2000 estreia a nova carroceria do Vectra produzida em plástico
reforçado com fibra de vidro montado com o novo chassi tubular mas ainda
mantinha o motor 4.1, a partir de 2001 entra o motor v8,a General Motors deixa
de organizar a competição em definitivo, que passa a ser realizada pela
empresa Vicar, de propriedade do ex-piloto Carlos Col, que também gerencia a
Fórmula 3. Para modernizar a competição e melhorar a segurança dos pilotos, a
Stock Car passa a utilizar um chassi tubular. O projeto é do engenheiro
argentino Edgardo Fernandez, que faz algo parecido para a categoria argentina
Top Race V6, inspirado tanto na norte americana Nascar, quanto no DTM alemão.
O chassi, fabricado na JL, empresa do ex-piloto Zeca Giaffone, pode receber a
carenagem de qualquer carro sedan.
Desde 2003 deixou de ser usado na categoria o motor de 6 cilindros Chevrolet,
usado com modificações desde o inicio da Stock Car em 1979, sendo trocado pelo
motor V8 Chevrolet 350 importado dos Estados Unidos pela JL, similar ao
utilizado na Busch Series, segunda categoria da Nascar, iguais e limitados a
450 HP. Assim, a montadora GM passa a ser patrocinadora da categoria,
fornecendo a carenagem do sedan, abrindo espaço para que outras montadoras
pudessem ingressar na categoria com investimentos baixos. Em 2004 a competição
passa a utilizar a carroceria do Astra
A temporada de 2005 também entrou para a história da Stock Car. Além de a
categoria ter se tornado multimarca – pela primeira vez os Mitsubishi Lancer
correram ao lado dos Chevrolet Astra, no dia 30 de outubro 40 carros da Stock
Car V8 realizaram uma inédita corrida fora do Brasil, valendo pontos para o
campeonato. Foi uma rodada ao lado da TC 2000, a principal categoria da
Argentina e que no mês de julho tinha corrido em Curitiba (Autódromo
Internacional de Curitiba). O Autódromo Oscar Gálvez recebeu um público de 70
mil pessoas. Giuliano Losacco foi o vencedor da prova com Mateus Greipel em
segundo e Luciano Burti em terceiro lugar.
O ano de 2006 teve mais novidades. Além de a corrida da Argentina ter sido
mantida no calendário, a Stock Car V8 recebeu a terceira marca. O Volkswagen
Bora passou a ser a carenagem de dez carros da principal categoria do
automobilismo da América Latina. As equipes foram liberadas para a utilização
do uso da telemetria, que permite um maior controle das equipes sobre o
comportamento do carro.
Peugeot 307 concept.
Para 2007 a competição conta com a participação da quarta montadora, a
Peugeot, que utiliza a carenagem do 307 Sedan inicialmente em oito carros e,
posteriormente, em dez. O objetivo é que a categoria tenha 10 carros de cada
uma das quatro marcas.
Em 2008, a Volkswagen anunciou sua saída da categoria e o número de carros no
grid de largada caiu de 38 para 34. Já em 2009, foi a Mitsubishi quem deixou a
categoria e os carros tiveram mudança a modo de ficarem semelhantes aos DTM
alemães e o número de carros caiu outra vez: de 34 para 32. Assim, a categoria
ficou com apenas duas montadoras: Chevrolet (Vectra) e Peugeot (307).
Em 2009, outras novidades. Estreou nessa temporada a realização da primeira
corrida da história da Stock Car em um circuito de rua. Teve como cidade-sede
Salvador, através de um contrato com a prefeitura, onde foi a primeira cidade
do Nordeste a promover a corrida. O local escolhido foi as ruas do Centro
Administrativo da Bahia (CAB) que foi adaptada para receber a prova (vencida
por Cacá Bueno). Desde então, entrou no calendário fixo da competição.1 A
segunda cidade a receber um circuito de rua na Stock Car foi Ribeirão Preto,
no interior de São Paulo.
Década de 2010
A partir do ano de 2010 o combustível utilizado nos carros voltou a ser o
etanol (em substituição à gasolina), os carros também passam a usar injeção
eletrônica, a categoria ganha mais um circuito de rua e as corridas passaram a
ser transmitidas para o exterior. A categoria voltou a contar com 34 carros.
Em 10 de março de 2010 foi anunciada a fusão das categorias Stock Car Light
(Copa Vicar) e Pick-Up Racing, criando a Copa Chevrolet Montana, nova divisão
de acesso à categoria principal.4 Também foi criada a categoria Mini Challenge,
em substituição a Stock Jr.
Em 2010 a montadora Peugeot substituiu a carroceria do 307 sedan pelo novo
modelo do 408. Para a Temporada 2012 a Chevrolet substitui o Vectra pelo Sonic.
Em 2013 serão 34 carros no grid, com 11 equipes correndo de Chevrolet e nove
utilizando Peugeot. A temporada 2014 marcou o retorno do autódromo de Goiânia
à competição, com duas provas, sendo uma delas a Corrida do Milhão
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