O ano de 1950 marca o
início do Campeonato Mundial de Fórmula 1 com a primeira prova realizada
no Autódromo de Silverstone, Inglaterra, vencida pelo italiano Giuseppe
Farina pilotando um Alfa Romeo. Ao final da temporada, Farina foi
consagrado o primeiro campeão mundial da categoria. Este período é marcado
pelo grande confronto entre escuderias de dois países: de um lado os
italianos da Alfa Romeo, Maseratti, Lancia e Ferrari, e de outro lado os
alemães da Mercedes - Benz. No final da década os ingleses, através do
projetista John Cooper, lançam as bases da moderna Fórmula 1, utilizando
com êxito carros de chassis tubulares com motores traseiros, adotados até
o final dos anos 60. Grandes pilotos tornaram essa época ainda mais
fascinante, como Stirling Moss, mas acima de todos eles, brilhou um nome
que para muitos é ainda o melhor piloto de todos os tempos: Juan Manuel
Fangio.
Os anos 60 marcam o início da revolução tecnológica da Fórmula 1, com os
grandes avanços idealizados por um engenheiro inglês de inesgotável
imaginação, Colin Chapman. Da nova suspensão independente ao chassi
monobloco com motor integrado, o Lotus da escuderia de Chapman era
inovação pura e tecnologia de ponta para a época. A receita de sucesso da
Lotus se completa com um piloto inigualável, Jim Clark, considerado por
muitos até melhor que Juan Manuel Fangio. Já quase no final da década, a
revolução tecnológica conduzida pelo lendário trio "Chapman/Clark/Lotus" é
renovada pela Ford, ao fabricar o motor Cosworth, concebido em pranchetas
inglesas. O motor Ford Cosworth viria a dominar as competições desde a
prova do seu lançamento até o início dos anos 80. A década de 60 viria
ainda o surgimento de outro extraordinário piloto, Jackie Stewart, que
conquistou seu primeiro título em 1969 e se projetaria em definitivo na
década seguinte.
Os anos 70 correm na esteira de grande parte da evolução trilhada na
década anterior, e mais uma vez o avanço tecnológico ficou por conta de
Colin Chapman, com seu Lotus 72 reunindo todas as qualidades desenvolvidas
nos anos 60. Em 1978, Chapman novamente revoluciona com o carro-asa,
otimizando a aderência. Em função da velocidade que aumentava a cada
temporada, a tecnologia fica um pouco de lado, e ganha importância o
movimento encabeçado por Jackie Stewart em favor da segurança dos carros,
dos pilotos e da infra-estrutura dos circuitos. Nesta década, que
consagrou Jackie Stewart, surgem outros dois extraordinários pilotos e
profissionais: Niki Lauda e Emerson Fittipaldi.
Os anos 80 marcam a consagração dos motores turbinados lançados pela
Renault no final da década anterior. Os motores turbinados duraram até o
final dos anos 80, sendo descontinuados principalmente pelos altos custos
que acarretavam. A tecnologia de ponta na construção dos carros é
aprimorada pelo surgimento do chassi feito em fibra de carbono, fato que
colocou a Inglaterra como centro da indústria do automobilismo de
competição. Esta década marca também o surgimento de grande pilotos como
Alain Prost, Nelson Piquet, Nigel Mansell e a figura extraordinária de
Ayrton Senna, piloto que o próprio pentacampeão Juan Manuel Fangio
considerava como o único capaz de superar seus recordes dos anos 50.
Paralelamente, esta década nos devolveu as grandes "brigas", como o duelo
de Senna com Alain Prost, que chegaria ao tetracampeonato nos anos 90.
Os anos 90 foram marcados pelo incremento de uma revolução tecnológica que
levou ao extremo a segurança dos carros, e embarcou definitivamente a
informática nos bólidos da Fórmula 1. Os trabalhos realizados pelo
Departamento Técnico da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) vêm
resultando em padrões construtivos que são modelos para o automobilismo de
competição. A Inglaterra se manteve líder mundial da indústria do
automobilismo, mas a Itália, que sempre foi forte concorrente, tem na
Ferrari uma competidora à altura dos ingleses. Como sempre, os pilotos
continuariam peças-chave nesta indústria da velocidade. Michael Schumacher
e Mika Hakkinen são expressões da geração de talentos desta época,
reafirmando a superação do homem no domínio da máquina. |
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Xadrez
Fim da corrida, ou das sessões de treinos. |
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Azul
Quando é mostrada imóvel, significa que um piloto está prestes a ser
alcançado por um carro mas rápido. Ao ser agitada, significa que o piloto foi
alcançado e está prestes a ser ultrapassado, devendo facilitar a manobra,
podendo ser penalizado com uma parada de dez segundos nos “boxes” se virem
mais do que duas bandeiras azuis agitadas. Durante a corrida, serve também para
avisar os que se preparam para sair dos “boxes”, que se aproximam um ou mais carros. |
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Amarela
Assinala uma situação de perigo, sendo obrigado a reduzir a velocidade e
manter a posição, ficando proibido de ultrapassa , até a passagem por uma
bandeira verde. Uma única bandeira agitada significa que um obstáculo se
encontra obstruindo uma pequena parte da pista.
Quando há a intervenção do "Safety car", e durante todo o tempo que
este estiver na pista, é mostrada uma bandeira amarela imóvel em cada
posto dos comissários da pista, juntamente com o painel com as letras"SC". |
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Amarela com riscas vermelhas Avisa a presença de óleo ou
de água na pista (chuva). Deve ser mostrada durante quatro voltas, a não ser que a situação se normalize rapidamente. |
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Branca
Assinala a presença de um carro em marcha muito lenta na pista como carro de
serviço e ambulância. Nessas ocasiões, o safety car determina a velocidade
dos demais carros. |
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Vermelha
Sinaliza a interrupção da corrida ou do treino. Todos devem se dirigir aos boxes. |
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Verde
Assinala o final de uma situação de perigo e o regresso à normalidade, voltando a ser permitido ultrapassagens. |
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Preta
É mostrada pelo diretor da prova, em conjunto com um painel com o número
do carro a que se destina, avisando que foi desclassificado e não deve continuar em pista. |
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Preta com um círculo laranja
Também mostrada em simultâneo com um painel com o número do carro a que se
destina, informando o piloto que seu carro tem problemas mecânicos e que deve
parar nas “boxes para ser avaliado”. |
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Preta e branca Preta e branca em diagonal. Também apresentada em
simultâneo com um painel com o número do carro a que se destina. Só pode ser apresentada uma vez a um piloto,
na mesma corrida, advertindo-o de condução anti-desportiva e de risco de penalização ou desclassificação.
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