01 -
Acelere tudo (abrindo toda garganta do carburador) e encontre
o ponto na agulha da alta em que o motor atinge maior rotação (geralmente 1
volta e meia ou duas voltas na agulha). Depois que você encontrar o ponto em que
o motor atinge a maior aceleração abra a agulha 1/4 de volta (você notará que a
rotação baixará um pouco). Este é o ponto ideal da alta rotação, ou seja, seu
motor está levemente afogado. Levemente afogado para que trabalhe com mistura
rica, para que não aqueça demais. Depois que você regulou a agulha da alta é
hora de mexer na agulha ou parafuso da baixa. A agulha da baixa existem dois
tipos dependendo da marca e o modelo do motor. Tem a agulha que se você abrir
ela vai diminuir a entrada de combustível (enriquecendo a mistura - motor
Thunder Tiger 46 por exemplo).
Vamos adiante: fechando a garganta vá até a menor rotação antes de o motor
apagar. Feito isso, nesse nível de rotação em que está o motor, você tem que
descobrir se o motor está trabalhando com mistura pobre ou rica na baixa rotação,
sendo que o ideal é que ele fique com a mistura muito levemente rica (com ocorre
na alta).
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02 -
Para melhorar a aderência do plástico termo adesivo, aplique
nas superfícies a serem recobertas uma solução de cola de sapateiro com solvente
para cola de contato (Reducola). A diluição deve ser bem líquida. Aplique com
pincel e deixe secar aproximadamente por 2 dias, logo após lixe a superfície com
uma lixa bem fina e aplique o termo adesivo, você notará que ele fixará melhor na
superfície aplicada!
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03 -
Por varias razões e motivos deixamos um motor parado por
muito tempo, isto acarreta uma série de inconvenientes como anéis de segmento
colados, rolamentos travados, biela presa e etc. Geralmente as peças ficam
coladas pelo óleo que endurece, fazendo uma crosta nas peças. As vezes uma parte
do óleo vira água enferrujando o pino da biela, eixo de manivela, rolamentos,
camisa e etc. No caso dos rolamentos enferrujados, devemos trocá-los por novos,
prestando atenção para o número do rolamento original e se possível da mesma
origem de fabricação. Atenção para os rolamentos dianteiros que só devem ser
blindados de um lado (o de fora e, em alguns motores, nem levam blindagem)
porque o lado de dentro precisa receber lubrificação. Cuidado especial deve-se
ter ao retirar os rolamentos que devem ser extraídos com "saca rolamentos",
ferramenta especial para não ferir a "cama" nem os próprios (nunca se devem dar
pancadas). Para colocar o rolamento deve-se fazer um cilindro maciço de madeira,
untar a cama e o rolamento por fora com óleo e quem tiver um balancê ou uma
prensa pequena deve usar com o cilindro de madeira, empurrando o(s) rolamento(s)
para o lugar. Para desmontar o motor, tomemos como exemplo um SUPER TIGRE 60
(careta).
Comece soltando o carburador, tomando cuidado com o anel de borracha de vedação
do carburador com a carcaça do motor. Soltar os parafusos da tampa do cárter com
cuidado para não danificar a junta; caso esta estrague, deverá ser substituída
por uma nova. Soltar os parafusos do cabeçote e tirá-lo, no caso do Super Tigre
deve ser colocada uma junta nova que é feita de chapa de alumínio, deve-se medir
a espessura da chapa c/ um micrômetro (Pode-se fazer a junta com a chapa que vem
sob a tampa das latas de leite em pó). Alguns motores usam junta de outros
materiais, outros não levam junta. Para desmontar comece tirando a camisa do
motor, que geralmente está presa, mas sai facilmente dando-se calor no cilindro
uniformemente, o ideal é usar um maçarico de ourives (ar e gás). Aqueça
uniformemente, com mais ou menos 90º, .. Quando a camisa começar a se deslocar,
empurre-a de baixo para cima c/ um pedaço de madeira, assim que puder puxe c/ um
pano e tire a camisa. Este motor tem um furo no cilindro, tira-se 1º o pino do
pistão, porque senão a biela não sai do eixo) verificar a folga do pino com o
pistão, limpar e desentupir o furo de lubrificação da biela, limpar bem a camisa
por fora e a carcaça por dentro. Conferir os retentores do pino do pistão.
Montar o motor c/ muito cuidado, prestando atenção que a camisa, o pistão, o
pino a biela e o cabeçote tem posição certa, quando separar o pistão da biela.
tomar cuidado para não inverter nenhuma posição, se tirar o anel de segmento
para limpar a base. não inverta a posição e a abertura do anel deve ficar
exatamente na posição anterior. Se esse detalhes não forem observados, o motor
pode perder a compressão. Coloque a tampa do cárter e o carburador assim que
acabar de montar. Não aperte demais os parafusos. Botar o motor para funcionar
em marcha lenta e ir acelerando gradativamente. Posteriormente reapertar os
parafusos. Observação: Por se tratar de artigos complexos de mecânica fina, o
ideal é que fossem feitas maiores explicações com detalhes e de preferência com
aulas práticas, porque vendo com quem ensina e pegando nas peças as pessoas que
estão aprendendo se sentem mais confiantes e seguras para fazer determinadas
manutenções e troca de peças. Se faz necessário o uso de ferramentas especiais
como, micrômetros, paquímetros, saca rolamentos e outras ferramentas de precisão
É indispensável calma, paciência, mãos hábeis e, claro, coragem para abrir o
motor.
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04 -
Ao iniciar a última perna do retângulo padrão de pouso, o
piloto deve ter o seu aeromodelo posicionando de tal forma no ar que, com a
redução gradativa do motor e um ângulo de ataque da asa ligeiramente negativo, o
modelo fará um contato suave no eixo da cabeceira da pista. Mas nem sempre é
isto que ocorre. Pequenas correções são então necessárias. A seguir, algumas
situações que requerem ajustes de última hora e una maneira mais fácil de
executá-las:
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05 -
Não. Dependendo da altura em que a pane ocorre e da perícia
do piloto é possível trabalhar com o passo das hélices as quais atingem uma
velocidade muito alta enquanto o helicóptero perde altitude (alta rotação). Ao
se aproximar do solo, alterando novamente o passo das hélices é possível pousar
seguramente.
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06 -
No Brasil, adotou-se o costume de classificar os motores para
modelismo pelo volume da câmara de combustão (a "cilindrada") expresso em
polegadas cúbicas. Ou seja, o popularíssimo motor 40 possui 0,40 pol³,
equivalente a 6,5 cm³. O motor de 0,60 tem 9,9 cm³. Por comodidade, nos
referimos a esses motores e aos modelos que eles equipam apenas pela fração que
define a cilindrada, ou seja, 40, 60 ou 90 etc. Os motores com cilindrada
superior a 1,0 pol³ costumam ser nomeados com numeral acima de 100. Por exemplo:
diz-se que um motor de 1,20 pol³ é um motor 120.
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07 -
Os motores com buchas de bronze para suportar o virabrequim
têm menos potência do que aqueles com rolamentos e de mesma cilindrada, mas têm
a vantagem de serem mais baratos. Na prática, a diferença de potência pode até
ser considerada desprezível em se tratando de um motor para iniciantes, com a
simples tarefa de propulsar um treinadorzinho leve e manso. Ademais, um motor
com bucha bem cuidado pode durar mais do que um motor "roletado". Afinal, são
menos peças para desgastar ou quebrar. Mas há um porém que deve ser lembrado
justamente para assegurar a longevidade desse tipo de motor, sobretudo no caso
do excelente O.S. 40/46 LA: eles não podem ser submetidos a freqüentes partidas
com starter elétrico. Explico:
A tampa traseira do bloco tem meramente a função de vedar o cárter e,
adicionalmente no caso dos O.S. 40/46 LA, servir de apoio para o suporte da
agulha de alta rotação do carburador. Por isso, podem perfeitamente ser feitas
de plástico.
Entretanto, a bucha de bronze é projetada para suportar carga radial do eixo do
virabrequim. Como essa bucha se prolonga um pouco para trás, ela também suporta
uma pequena carga axial, aquela provocada pela tração da hélice. Como as
tolerâncias dimensionais desses motores são um pouco "frouxas", existe um certo
jogo no eixo para permitir que o óleo "escorra" ao longo de todo o seu
comprimento e lubrifique também a parte dianteira da bucha.
Pois bem, se esse tipo de motor, com essas folgas (que não são defeitos, mas de
projeto), for submetido a freqüentes partidas com starter elétrico, haverá
desgaste prematuro da face dianteira da bucha e aumento das folgas axiais do
eixo (folgas radiais são causadas basicamente por hélices desbalanceadas e/ou
combustível com pouco óleo). Se a folga axial aumentar muito, o pino da biela
fatalmente rapará contra a tampa traseira.
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08 -
Há um mito de que só os aviões com asa alta (acima da
fuselagem) são estáveis. Isso não é exato. O importante é que o modelo seja um
TREINADOR, isto é, projetado para o vôo mais dócil. Há ótimos treinadores tanto
de asa alta como de asa baixa.
Se ter asa alta fosse uma condição essencial para a estabilidade, nenhum jato de
transporte moderno estaria voando. Imagine estar a bordo de um Boeing a 10 ou 11
quilômetros de altitude. O vôo é tão tranqüilo que o gelo no copo de uísque nem
se mexe. Olhando para fora, mal se pode ver direito o solo. Não tanto por causa
das nuvens, mas porque a asa atrapalha a visão.
Em 99% dos aviões de transporte modernos, a asa é colocada embaixo da fuselagem.
Todos são estáveis. Outro exemplo: quem vai a um aeroclube para aprender a
pilotar aviões de verdade tem grande probabilidade de voar num Uirapuru ou num Pipper Corisco, treinadores de asa baixa. Então, de onde vem essa estória de que
os aeromodelos RC de treinamento devem ter obrigatoriamente asa alta? Devem?
Muitos instrutores acreditam que essa opção oferece maior segurança, mas há quem
aconselhe os novatos a também pilotar modelos de asa baixa. Existem treinadores
de asa alta tão estáveis que, para fazer uma curva, é necessário coordenação do
tipo "pé e mão", numa referência aos comandos de um avião de verdade - ou seja,
usar ao mesmo tempo o leme (comandado pelos pés do piloto num avião verdadeiro)
e os ailerons (comandados pelas mãos). A coordenação "pé e mão" por vezes é
muito complicada para um novato.
Num avião de treinamento com asa baixa, a proximidade do plano de sustentação em
relação ao CG faz com que ele seja mais dócil ao entrar em curvas. Isso evita
que o aluno se acostume com excessos de comando no início do aprendizado. Em
outras palavras, o aprendiz nota mais rapidamente que não é necessária grande
deflexão do stick (alavanca de comando) do transmissor de rádio para que o
modelo entre em curva. Outro mito a ser desfeito é o da velocidade.
Muita gente acredita que os aviões de asa alta só podem voar lentamente,
enquanto os de asa baixa são rápidos. Alguns exemplos reais desmancham o engano:
os jatos F-14, F-15 e Jaguar são todos supersônicos de asa alta (mais
precisamente chamados de "shoulder wing", expressão que significa "asa nos
ombros", como se o canopy fosse a "cabeça", a fuselagem fosse o "tronco" e a asa
estivesse nos "ombros" do avião). Ao contrário, o jato A-10 (norte-americano) e
o turboélice Pucará (argentino), ambos de asa baixa, são aviões lentos de ataque
ao solo. Por essas razões, ao ingressar no aeromodelismo, o novato deve
consultar pilotos mais experientes para conhecer treinadores tanto de asa alta
como de asa baixa e escolher aquele com o qual voe mais comodamente.
Há treinadores de asa baixa muito fáceis de pilotar. Não se pretende propor aqui
que o novato se converta num fanático dos aviões de asa baixa. É preciso, porém,
experimentar algo além dos tradicionais modelos de asa alta. No aeromodelismo,
tabus também atrapalham. Mas tenha o cuidado de não se deixar impressionar só
pela aparência do avião.
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09 -
As baterias de Lithium estão se tornando muito populares
entre os aeromodelistas com o aumento do uso de modelos elétricos. Isto se deve
à sua alta capacidade de fornecer energia (relação Amps-h/watt) comparado com as
baterias de NiCads ou outras baterias. Com a alta energia, aumentou o risco em
seu uso. O principal risco é o FOGO que pode resultar do carregamento impróprio,
ruptura por choque mecânico ou curto circuito nas baterias. Todos os vendedores
deste tipo de bateria advertem seus clientes sobre este perigo e recomendam
extrema precaução no seu uso. Apesar disto, tem acontecido muitos acidentes
decorrentes do mau uso e manuseio das baterias de Lithium Polymer, resultando em
perda de modelos, automóveis e outras propriedades. Residências, garagens e
lojas também queimaram. A chama proveniente de uma bateria de Lithium tem uma
temperatura muito alta (alguns milhares de graus) e é um excelente iniciador de
incêndios. O fogo acontece devido ao contato do Lithium com o oxigênio do ar.
Não é necessária qualquer outra fonte de ignição ou combustível para iniciar o
fogo e a ignição se dá de modo explosivo. Essas baterias devem ser utilizadas
com segurança de modo a evitar acidentes resultantes em fogo. Recomenda-se o
seguinte:
1 – Armazene e transporte as baterias de Lithium sempre em caixas a prova de
fogo (materiais anti-chama) e nunca em seu modelo.
2 – Recarregue as baterias em áreas protegidas e desprovidas da presença de
combustíveis. Permaneça sempre vigiando o processo de recarga.
3 – No caso de dano nas baterias decorrentes de choque mecânico, etc., remova-as
para um lugar seguro e deixe em observação pelo menos meia hora. Verifique se
houve algum dano físico. Lembre-se, o contato do Lithium com o Oxigênio do ar
provoca explosão com presença de chama de altíssima temperatura. Se alguma
célula estiver estourada, após o tempo de observação, descarte-a seguindo as
instruções do fabricante que acompanham as baterias. Jamais tente recarregar uma
célula que tenha dano físico, não importando o nível do mesmo.
4 – Use sempre carregadores projetados para baterias de Lithium de preferência
com ajuste para seu tipo de conjunto de baterias. Muitos acidentes acontecem
devido ao mau uso do carregador principalmente com uma programação errada para o
tamanho (número de células) do pack de baterias. Nunca use carregadores
projetados para baterias de Níquel Cádmio.
5 – Use carregadores que monitoram e controlam o estado de carga de cada célula.
Células desequilibradas podem levar a acidentes. Se as baterias mostrarem
qualquer sinal de inchação, pare imediatamente o recarregamento e leve-a para um
local seguro pois podem explodir em chamas.
6 – Muito importante: NUNCA DEIXE UMA BATERIA DE LITHIUM CARREGANDO SEM
ACOMPANHAMENTO DURANTE A NOITE. Graves incêndios resultaram desta prática.
7 – Não tente fazer seu próprio pack de baterias de Lithium. As baterias de
Lithium não devem ser manuseadas da mesma maneira que as demais baterias ainda
que você tenha muita experiência no manuseio de outros tipos de baterias. Antes
de utilizar uma bateria de Lithium, leia antes as instruções do fabricante.
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