Papa Gregório XIII
O
ponto de partida da era Cristã foi a escolha do ano zero para o
nascimento de Jesus. Isto foi fixado no século VI, por um monge armênio,
chamado Denis, o Pequeno.
Denis
reteve como primeiro ano da era cristã (ano 1, portanto) o ano 754 da
era romana e colocou o dia primeiro do ano no dia 25 de março, dia da
concepção pela Virgem Maria de Cristo. Porém ele cometeu um erro de cálculo,
pois o Rei Herodes já estava morto em 754, e portanto historiadores e
teólogos cristãos consideram a data provável do nascimento entre o
ano 8 e 4, sendo mais plausíveis os anos entre 7 e 6 antes da nossa era
e portanto sete ou seis anos antes do zero convencional.
Em
1565 d.C., Carlos IX fixa de novo o começo do ano em primeiro de
janeiro. Dezessete anos mais tarde, o Papa Gregório XIII
confirma esta decisão quando da reforma do calendário Juliano.
O
calendário gregoriano dividia o ano em trezentos e sessenta e
cinco dia e um quarto, em doze meses de tamanhos desiguais e em cinqüenta
e duas semanas além do recurso aos anos bissextos.
A
reforma deste papa aconteceu quando o equinócio coincidia com o dia 11
de março de 1582 depois de Cristo. Suprimiu dez dias, organizou os
bissextos quando as duas primeiras cifras são divisíveis por quatro.
De acordo com esta norma o ano de 1600 e 2000 são bissextos enquanto
que os anos de 1700, 1800 e 1900 foram normais. Começou a ser usado nos
países ditos católicos, mas as nações protestantes não o aceitaram
imediatamente. A Alemanha só o assumiu em 1700 d.C., a Inglaterra em
1751 d.C., a Bulgária em 1917, a Rússia em 1918, a Romênia em 1919 e
a Grécia só em 1923.
Calendário
Cristão: É o próprio calendário gregoriano, com a inclusão de
festas religiosas móveis, definidas a partir da Páscoa. Os períodos e
acontecimentos anteriores passam a ser datados com a sigla a.C. (antes
de Cristo) e contados de trás para a frente.
O
Calendário Cristão é hoje o calendário quase universal, pelo menos
como paradigma nas relações internacionais.
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