Um
dos calendários mais antigos, compreende 12 meses lunares (divididos em
quatro semanas), de 29 ou 30 dias cada um, cujo início é assinalado
pelo aparecimento da lua nova.
O
ano tem 354 dias, 11 dias a menos que o ano solar. Ao fim de três anos
há uma defasagem de cerca de um mês em relação ao ano solar. Para
resolver essa diferença foi acrescentado um mês complementar (13º mês)
ao final de cada período de três anos.
Meses
babilônicos
1.
tishrê |
2.
cheshvan |
3.
kislev |
4.
tevet |
5.
shevat |
6.
adar |
7.
nissan |
8.
iyar |
9.
sivan |
10.
tamuz |
11.
av |
12.
elul |
O
mês suplementar é introduzido após elul ou adar, conservando o mesmo
nome seguido da indicação de segundo.
Para determinar a época de acrescentar o mês complementar,
observava-se o nascer de determinadas estrelas e constelações. Muitas
observações causavam erros.
Chegou-se a colocar dois meses suplementares no mesmo ano.
Em
cerca de 480 a.C., os babilônios adotam um ciclo de 19 anos, no qual
introduzem os meses complementares em sete anos. Dessa forma conseguem
maior concordância entre o ano lunar e o solar.
A
antiga cidade da Babilônia na Mesopotâmia, no reinado de
Nabucodonossor II, era uma maravilha para os olhos dos viajantes.
"Além do tamanho, escreveu o historiador Heródoto, em 450 a.C., a
Babilônia ultrapassa em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido até
hoje".
Jardins
Suspensos: Relatos indicam que foram construídos pelo rei
Nabucodonosor, que reinou por 43 anos, a partir do ano 605 antes da
nossa era. Este período marca o apogeu e influência tanto da Babilônia
quanto de Nabucodonosor, que construiu uma infinidade de templos, ruas,
palácios e muralhas. Sabe-se que os Jardins foram construídos para
alegrar a amada esposa de Nabucodonosor, a Rainha Amyitis, que sentia
saudades das montanhas verdejantes de sua terra natal.
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