As primeiras informações
sobre o Shih-Tzu vieram através de documentos, pinturas e objetos de arte de
624 D.C.. O Rei de Viqur, na época da dinastia Tang, deu um casal desses cães
que teriam vindo de Fu-Lin para a corte Chinesa. Algumas outras menções foram
feitas novamente no período de 990 a 994 D.C..
Outra teoria diz que esses cães foram trazidos do Tibet para a corte Chinesa em
meados do século XVII. Esses animais foram criados na Cidade Proibida de
Pequim. Como lembravam um leão receberam o nome Shih-Tzu (leão em chinês). Os
cães de criação da corte eram selecionados com grande cuidado e a partir daí
o Shih-Tzu se desenvolveu.
É sabido que a criação dos Shih-Tzus na corte era delegada a certos eunucos
(homens castrados que tomavam conta dos haréns) que competiam entre si para
produzir os espécimes melhores, que seriam destinados ao Imperador.
Os cães selecionados tinham suas imagens pintadas ou bordadas em tapeçarias e
os eunucos responsáveis recebiam presentes e favores do Imperador.
O Shih-Tzu foi o cão de companhia em casas nobres (principalmente da família
real) durante praticamente toda dinastia Ming. Durante a revolução um grande número
de cães foi destruído e poucos escaparam das facas dos invasores.
Em 1934, foi criado o Kennel Clube de Pequim e em 1938 o padrão para a raça
foi desenvolvido com a ajuda de uma refugiada Russa, Madame de Breuil,.
O Shih-Tzu possui pelagem longa, densa com bom subpêlo, reta, admitindo-se uma
leve ondulação. Recomenda-se que os pêlos da cabeça sejam presos, formando
um topetinho.
A cor: todas são permitidas e uma faixa branca na fronte e na ponta da cauda são
altamente desejáveis nos particolores.
Na aparência geral ele é pequeno, robusto, de pelagem abundante, porte ativo e
arrogante com a cabeça que lembra um crisântemo e cauda portada alta curvada
sobre as costas. |