A maioria dos amantes do Scottish Terrier acredita piamente
que essa raça é a mais antiga de todos os Highland Terriers e que as
outras são somente ramificações dele. Sustentam que o Skye Terrier
mencionado em antigas histórias e crônicas não era o Skye de hoje em
dia, mas sim um predecessor do Scottie e também similar em
aparência. Todas essas deduções são muito interessantes e até
possíveis, mas não são conclusivas ou definitivas. Caminhando
através da história e nos atendo a fatos conhecidos, o que sabemos é
que o Scottish Terrier como ele é hoje vem sendo criado na sua
pureza por muito tempo. A primeira exposição a ter uma classe para a
raça foi em 1860 em Birminghan, Inglaterra, mas na verdade o que se
via não eram Scottish, mas sim Skye, Dandie Dinmont e Yorkshires. Muitos escoceses que viram estes cães ganhando como se fossem
Scottish, ficaram indignados e aproximadamente em 1877 passaram a
protestar e discutir o tipo físico e caráter do verdadeiro Scottish
Terrier. Depois de muita discussão, em 1880, J.B. Morrison redigiu o
padrão da raça que passou a ser oficialmente aceito.
Sua
pelagem é dupla, densa com textura de arame e bem assente. O subpêlo
é curto, denso e suave que em conjunto com o pêlo forma uma manta
bem resistente as intempéries.
A cor pode ser preto,
trigueiro ou malhado de qualquer tonalidade.
Na aparência
geral ele é atarracado, com a cabeça aparentemente desproporcional,
de postura alerta, revelando agilidade e resistência. Graças às
pernas curtas e ao tamanho, concentrado e adequado, ele está apto a
trabalhar na terra.
A cauda é de inserção alta, tamanho
médio, grossa na raiz, afinando suavemente, portada empinada ou
ligeiramente inclinada para frente. |