É uma raça muito antiga de
origem siberiana. Dizem as lendas que no platô iraniano, o primeiro habitat do
homem na terra, o aumento de população fez com que tribos mais fortes
expulsassem as mais fracas para cada vez mais longe e mais ao norte, através da
Mongólia (então o centro mundial da cultura), até alcançar as regiões do Ártico.
Estes povos ali viveram por gerações como nômades, dependendo de suas manadas
de renas e de seus cães que eram pastores de renas, puxadores de trenó e
companheiros da família. Assim, através dos séculos, o Samoieda foi criado e
de todas as raças modernas ele é o mais próximo dos cães primitivos, sem
qualquer influência de lobos ou raposas.
A longa convivência com humanos os tornou compreensíveis e alegres, grandes
guardiões, protetores ferozes, mas não assassinos.
Como cães de trabalho foram insuperáveis nas expedições ao Ártico e Antártida.
Uma matilha de Samoiedas conseguia arrastar trenós com suprimentos que chegavam
a superar o peso somado dos cães em uma vez e meia.
A cada nova expedição, a história destes animais ganhava mais brilho, sendo
que a mais notável delas foi quando Roald Amundsen chegou ao Pólo Sul em 1911
com seus cães.
A raça chegou a Inglaterra a menos de 100 anos e hoje em dia são vistos em
todas as exposições. A Rainha Alexandra era uma grande admiradora da raça e
os descendentes dos seus cães são encontrados hoje na maioria dos canis
Ingleses e Americanos.
Ele é um cão de características nobres até mesmo quando filhote, sendo
chamados de "Ursinho de Pelúcia", é um grande guardião, gentil,
bom, forte e muito adaptável.
Sua pelagem é dupla, com subpêlo macio, curto, espesso, cerrado e lanoso, e o
pêlo é maior e mais áspero, reto e eriçado. Forma uma juba maior nos machos,
em torno do pescoço e ombros.
Sua cor é branco puro, branco e biscoito, creme e biscoito ou todo biscoito.
Como cão de trabalho na aparência geral o Samoieda deve ter uma figura bonita,
alerta e forte, com agilidade, dignidade e graça.
Seu porte é médio, corpo moderadamente curto, musculado, substancioso e
resistente. Ele tem uma expressão sorridente peculiar que os cinófilos chamam
"Sorriso do Samoieda". |