Chamado
também de African Lion Hound (Hound de Leão Africano) é nativo da África do
Sul e tem sido criado pelos fazendeiros Boers (nativos descendentes de
colonizadores holandeses) para trabalho de caça pesada na mata.
Nos séculos XVI e XVII, Holandeses, Alemães e Huguenotes (Protestantes)
migraram para a África do Sul levando consigo seus cães Dinamarqueses,
Mastiffs, Bloodhounds, Terriers, entre outros.
A partir de 1707 a imigração européia ficou fechada por cem anos e isso foi
muito favorável para o desenvolvimento do Ridgeback.
Os nativos possuíam uma raça, "Hottentots", que eram cães de caça
meio selvagens. Tinham uma pelagem muito característica onde os pêlos das
costas na linha da coluna formam uma crista, crescendo para frente, em sentido
contrário do restante do corpo. O cruzamento dos cães trazidos pelos
imigrantes com esse nativo deu origem aos atuais Ridgebacks, que supriam as
necessidades do fazendeiro local.
Os Boers usavam-no na caça de perdizes, de animais de pêlo como lebres,
doninhas, etc. e também na caça de animais de grande porte.
Esses cães agüentam o rigor da selva africana onde a temperatura é altíssima
durante o dia, caindo abaixo de 0º durante a noite e persistem 24 horas ou mais
sem beber água. Além de tudo isso, é um grande guardião da família.
É um cão limpo, fácil de ser mantido, não é barulhento nem briguento. A raça
vem ganhando popularidade crescente devido às suas qualidades inatas,
principalmente pela obediência e fácil aprendizado, sua natureza dócil,
desejo constante de agradar seu mestre e o carinho por crianças.
Sua pelagem é curta, densa e brilhante com cor trigo pálido, ou fulvo
avermelhado. Admite-se uma pequena mancha branca no peito e ponta dos dedos.
Sua aparência geral é de um cão forte, ativo, simétrico, de forte
musculatura, resistente e veloz. A característica mais marcante e que
identifica a raça, é o pêlo na linha do dorso crescendo na direção oposta
ao restante do corpo (Ridge). |