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RAFEIRO DE ALENTEJO

 

O Rafeiro do Alentejo e o Cão da Serra da Estrela possuem a mesma origem, com antepassados comuns, entre eles o Mastim Espanhol.
O Rafeiro foi desenvolvido na planície, servindo seu dono que lhe proporcionava pouco trabalho e ótima alimentação enquanto o Cão da Serra da Estrela acompanhou os pastores montanha acima, à procura de pasto para o rebanho, do qual era um atento defensor.
Devido ao rumo tomado pelas duas raças, o Estrela ficou um cão de menor estatura e mais leve, enquanto o Rafeiro graças às condições mais favoráveis, tornou-se o cão mais robusto e o de maior porte entre as raças portuguesas.
Apesar da pouca documentação relativa ao Rafeiro, a raça firmou-se no final do século XIX como cão de guarda, defesa, acompanhando os rebanhos e como cão de montaria, participando das matilhas na caça grossa.
O Rei D. Carlos possuía inúmeros exemplares da raça e os utilizava na caça ao javali e a outros animais de grande porte. Esse fato foi registrado em fotografias que mostram o Rei acompanhado de sua matilha de Rafeiros de Alentejo.
Em 1974, com as grandes alterações sociais ocorridas em Portugal, a raça quase foi extinta. Os dirigentes da Unidade Coletiva de Produção, não aceitavam a fidelidade desses cães para com os antigos donos da terra e por isso, os matavam.
Quando cinófilos passaram a procurar por esses cães para reviver a raça, eles presenciaram episódios patéticos vividos pelos pastores, como um velho que ao ser indagado sobre a existência de Rafeiros na área, responde com os olhos cheios d'água: - "eu tenho uma, que é a minha companheira, mas ela está escondida, senão matam-na". Só graças à dedicação de cinófilos apoiados pela Universidade de Évora e pela criação do Clube da Raça, esse patrimônio foi resgatado.

O Rafeiro é um cão calmo, excelente guarda, sobretudo à noite e agressivo com estranhos que invadem seu território. É uma ótima opção para quem quer um cão de guarda e defesa de propriedades.

A pelagem é curta ou preferencialmente moderadamente comprida, grossa, lisa e densa, regularmente distribuída.

A cor é preto, lobeiro, fulvo ou amarelo, malhado de branco ou branco malhado com as cores citadas.

Na aparência geral é um molossóide de grande porte, corpulento, forte, rústico, de tronco comprido e bem musculado com membros fortes e aprumados, olhar sereno e andar lento e pesado.

Características Gerais
Padrão FCI n. 96
Grupo n. 2, Pinscher, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços
Tamanho 64 a 74 cm
Peso 35 a 50 Kg
Pelagem curta ou mediana
Agressividade mediana
Aptidão guarda e defesa
Atividade Espontânea moderada
Área para criação grande
País de Origem Portugal
 

Mais Informações

 

 

 

 

 

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