O Pug é uma raça muito antiga
que floresceu antes de 400 A. C. e, embora sua origem seja envolta em mistério,
autoridades concordam que ele sem dúvida é Oriental, apresentando semelhanças
indiscutíveis com o Pequinês.
A primeira aparição que se tem notícia é na China onde eram criados como
pets nos monastérios Budistas no Tibet. Depois apareceu no Japão ainda mais
tarde na Europa, onde se tornou o favorito em várias cortes reais.
Na Holanda o Pug se tornou o cão oficial da Casa Laranja depois que em 1572 um
exemplar salvou a vida do Príncipe Willian dando alarme. Uma efígie do monarca
com um Pug a seus pés foi esculpida na Tumba de Willian na Catedral de Delft.
Josephine, esposa de Napoleão, também possuía um Pug.
A raça é chamada de Mopshond (da palavra alemã, rosnar) na Holanda, de Mops
na Alemanha e Carlim na França.
O nome Pug (nariz achatado) é devido à expressão facial que se assemelha aos
macacos Marmoset que eram pets populares por volta de 1700 e eram conhecidos por
Pugs.
Em 1860 soldados ingleses saquearam o Palácio Imperial de Pequim e cães das raças
Pug e Pequinês foram levados para a Inglaterra.
Na aparência geral é um cão quadrado e massudo apresentando muita substância
em pequeno volume. Sua cabeça é grande e arredondada. A cauda tem inserção
alta, enrolada em espiral, pousada sobre a anca.
A cauda duplamente encaracolada é altamente desejável.
A pelagem é fina, lisa, macia, curta e brilhante e a cor é prateado, abricó-castanho
ou preto. O prateado e abricó-castanho devem estar em nítido contraste com a
cor da faixa preta no dorso, que se estende até a raiz da cauda e a máscara,
no focinho, nas orelhas, bochechas e o diamante na testa.
São cães de temperamento constante, brincalhões, de grande charme e uma agradável
disposição. |