O
Papillon é a variedade do Spaniel Continental Anão com
orelhas eretas. O Papillon, conhecido no século XVI como
Spaniel Anão, é a atualização desses pequenos cães
que podem ser vistos em antigas pinturas e tapeçarias.
Madame Pompadour e Maria Antonieta foram ardentes
admiradoras da raça. Mas é à Espanha que temos que
agradecer pela ascensão à fama, apesar da Itália ter
feito os maiores negócios. Muitos foram vendidos para a
corte de Luis XV e a maioria dos cães eram levados de um
país para outro em lombos de burros.
Com o tempo, ocorreram algumas mudanças que levaram ao
atual Spaniel Continental. Antes só existiam exemplares
com orelhas caídas. Gradualmente cães com orelhas eretas
começaram a surgir e essa variedade recebeu o nome de
Papillon (papillon=borboleta). De qualquer maneira o
Spaniel Continental de hoje pode ter tanto a orelha caída
como ereta, muitas vezes os dois tipos aparecendo na mesma
ninhada.
Hoje na Europa Continental e Grã-Bretanha a variedade de
orelhas caídas (falena) é chamada de "Phaléne"
enquanto os outros, de orelhas eretas, são chamados de
Papillon.
Eles são muito fortes e não necessitam de cuidados nem
no inverno rigoroso nem em altas temperaturas e adaptam-se
bem tanto em pequenos apartamentos como na liberdade do
campo. São extremamente úteis na captura de ratos pela
exaustão.
A pelagem é simples, abundante, fina, sedosa, longa no
pescoço (+ou - 15 cm) e média no dorso e nos lados do
corpo, atingindo na cernelha cerca de 7,5 cm.
A cor é particolor: branco dominante com malhas de
qualquer cor. Na cabeça, qualquer cor diferente do branco
deve cobrir ambas as orelhas.
Na aparência geral é um cão pequeno, elegante, de
ossatura leve e de focinho longo. Ele é mais comprido do
que alto. A maior característica é a orelha de
borboleta, que é a única coisa que o difere do Phaléne.
A mesma raça com orelhas caídas toma o nome de Phaléne. |