A palavra Mastim vem do latim
mansuetus, domesticado. Os
italianos hoje chamam esses molossos (cães pesados, ossudos de
cabeça pesada, originários da Molóssia) de Mastino. Sabe-se que
todos os Mastins são oriundos dos Molossos Assírios, cães que
viveram a cerca de 5 mil anos na região onde hoje estão Iraque e Irã
(antiga Pérsia). A chegada destes animais à Europa se deu através
de séculos de conflitos e guerras, o que sempre provoca o
deslocamento de povos. Esta antiga raça já era utilizada nos
tempos da Roma Antiga como cão de combate, se apresentando com sua
força fenomenal nas arenas em lutas sangrentas contra outros cães,
gladiadores e feras selvagens como leões e tigres. Mais tarde foi
utilizado no campo como guardião de rebanhos e de propriedades,
principalmente no sul da Itália, atividade que desempenhou por
muitos séculos. Por sua enorme força eram utilizados para caça
pesada, participando de caçadas de ursos, javalis e outros grandes
animais.
Possui pelagem densa de comprimento uniforme, pêlo
reto e liso por todo o corpo não ultrapassando 1,5 cm de
comprimento.
A cor pode ser preta, cinza, chumbo. Também
aceita-se o caju, baio e vermelho podendo todas serem tigradas.
Na aparência geral é um cão de porte grande, constituição
sólida, mais longo do que alto, rústico e majestoso, com a pele
solta e abundante especialmente na cabeça, formando rugas e dobras e
no pescoço formando barbela.
A cauda é amputada em 2/3 do
seu comprimento, com raiz grossa, afinando progressivamente até a ponta. |