O Maltês, conhecido como "O Cão Ancião de Malta", por mais de
28 séculos tem sido considerado o mais aristocrático entre todos os
cães. Apesar dos fenícios terem estabelecido colônias em Malta
por volta de 1500 A.C., sabemos que outros povos mediterrâneos já
viviam na região desde 3500 anos A. C. Malta era reconhecida
pelo seu profissionalismo nas artes de paz e guerra e pelo alto grau
de civilização. Foi nessa região e entre esse povo que o pequeno
Maltês surgiu e se desenvolveu. Na Grécia Antiga muitos erguiam
tumbas para seus Malteses e a partir do século V vários objetos em
cerâmica mostram pinturas desses cães. Mais recentemente, na
época da Rainha Elizabeth, os Malteses são citados por escritores
que os comparavam em tamanho como "não maiores que um furão", "do
tamanho de um esquilo" ou como "cães carregados nas luvas das
damas". A raça por séculos tem habitado como pet os lares de
pessoas de cultura por ser refinado, fiel e limpo.
Deve ser
lembrado que o Maltês não é um Terrier, mas sim um Spaniel, e pelo
que a história diz, sempre foram saudáveis e espirituosos apesar de
tão pequenos.
A pelagem é simples, longa, assente e repartida
ao longo da linha do dorso, caindo ao chão. Os pêlos longos da
cabeça podem ser amarrados formando um topete.
A cor é
branco puro. Permitidas marcações em pardo claro ou limão, apesar de
não desejáveis.
Na aparência geral é um cão pequeno,
alongado, animado, alegre nas ações e apesar do tamanho reduzido,
possui o vigor necessário para ser uma ótima companhia. |