O Malamute é uma das
mais antigas raças de cães de trenó do Ártico e tem esse nome devido a uma
tribo nativa chamada Mahlemuts, situada na costa de Kotzebue Sound, na parte
noroeste do Alasca.
Apesar de hoje pertencer aos E.U.A, foram os russos que primeiro ocuparam a região,
encontrando nativos que já habitavam o local e que usavam cães para tração
de trenós.
A origem desses povos e seus cães não é bem clara, mas existem evidências
que sustentam teorias de ter havido, durante o período glacial, ligações
entre Alasca e Ásia, o que explicaria o tipo físico de seus habitantes. De
qualquer forma, o fato estabelecido é que algumas raças foram encontradas no
Ártico e o cão de trenó nativo do Alasca Ártico é hoje o chamado Malamute.
Uma tradução de um escritor russo faz um relato de um trabalhador Mahlemut e
seus cães de trenó, admitindo que os cães Malamutes eram bem melhores do que
os usados no interior da Rússia para transporte.
Com a povoação do Alasca por brancos, a raça chegou a ficar ameaçada pois
eles vieram com seus cães trazidos da Sibéria, Groelândia e outras regiões
árticas. No período de 1909 a 1918, o Malamute tornou-se tão popular, que
todos queriam cruzar seus cães de diferentes raças com eles.
Em 1929 a corrida esportiva com cães e trenós tinha atingido grande
popularidade nos E.U.A. e, por conseqüência, o interesse na criação do puro
nativo Malamute aumentou. Ainda hoje raça detém inúmeros recordes neste tipo
de corridas.
O Malamute do Alasca é afetivo, amigável, mas muito independente, não podendo
ser considerado um cão de um só dono.
Sua pelagem é espessa, protetoramente rústica, nunca longa ou macia com denso
sub-pêlo com 2,5 a 5 cm, lanoso e oleoso.
O comprimento do pêlo varia com a do sub-pêlo e sua cor varia de cinza claro,
preto e castanho muito escuro sombreados, e castanho muito escuro e vermelho
sombreado, sempre branco na linha inferior.
Sua aparência geral é de um cão de corpo musculado, de estrutura forte, peito
profundo e forte. Sua cabeça é ampla e suas orelhas eretas. |