Esta é uma raça originária do Tibet, resultado do cruzamento
do Terrier do Tibet com Spaniel Tibetano. Segundo a tradição
tibetana, pelo menos até a anexação pela República Popular da China,
era impossível se comprar um Lhasa. Eles eram criados pelos monges,
dirigentes políticos e por pessoas de alta posição social sendo no
máximo oferecidos como presente e prova de gratidão e
respeito. Consta que os melhores e mais belos exemplares
habitavam o Palácio do Dalai Lama. Posteriormente chegaram à
corte imperial chinesa como parte dos pagamentos de tributos, tendo
sido bem aceitos, valorizados e contribuíram para a formação da raça
Shih-Tzu.
O Lhasa sempre foi um cão de companhia, mas tem
audição apuradíssima percebendo sons sutis e distantes e funciona
como cão de alarme, latindo de forma muito particular. Na verdade
este seu latido especial ele é chamado no Tibet de "apso seng kye",
ou seja "cão sentinela com voz de leão". São animais alegres,
afetuosos e bonitos mas ariscos com desconhecidos. Por seu
pequeno tamanho, beleza, simpatia e caráter seguro conquistou
admiradores em todo o mundo sendo considerado um excepcional cão de
companhia.
Sua pelagem é pesada, dura, reta, longa, entre
lanosa e o sedosa, tendo sub-pêlo espesso.
As cores são o
dourado, mel, areia, cinza-escuro, com manchas pretas, brancas ou
castanhas. Existe preferência pelas variações de tons dourados,
consideradas as mais típicas da raça.
Na aparência geral é um
cão pequeno, calmo e de estrutura leve. |