Segundo os padrões a que
estamos acostumados, não se pode considerar o Grifon de Bruxelas, assim como
seus irmãos o Pequeno Brabançon e o Grifon Belga, como cães bonitos sob o
ponto de vista meramente estético. No entanto, todos eles possuem uma forte
personalidade e acabam por cativar para sempre aqueles que tem a sorte de
encontrá-los.
Apesar de classificado como "de companhia", o Grifon de Bruxelas não
é um cão mimado e com certeza vai ser sempre o encantador e pequeno Cãozinho
de Rua Belga.
A raça ganhou a afeição e o patrocínio do Rei Francês Henrique III, da
Rainha da Bélgica Henriqueta Maria e da Rainha Astrid. Naquela época, todos
tinham pêlo duro, focinhos mais longos e eram um pouco maiores do que os espécimes
da atualidade.
Os Grifons da Bélgica surgiram da combinação de duas raças do século XVII,
o Affenpinscher Alemão e o Cão de Rua Belga. Esses cães, muito inteligentes e
dispostos, eram conhecidos como "Griffons D'Ecurie" (Grifon
significando cão de pêlo eriçado e D'Ecurie, de estábulo) e retribuíam o
trato e a comida recebida caçando roedores e pequenos predadores nos estábulos.
Mais adiante a inclusão do Pug, estabelecido na vizinha Holanda, e do Toy
Spaniel Inglês, fez com que a raça diminuísse em tamanho e imprimisse as
características faciais encontradas nos cães atuais.
O Grifon de Bruxelas é um cão de boa natureza, divertido, alegre, alerta e
muito confiável. É uma excelente companhia para toda a família, incluindo as
crianças e outros cães.
A pelagem é dura, longa e desarrumada.
A cor é vermelho claro.
Na aparência geral o Grifon de Bruxelas é um cão de pequeno porte, de tronco
curto, robusto, com cabeça grande e arredondada, olhos bem grandes e separados.
O focinho é bem curto e projetado para cima, o que o deixa um pouco prognata.
As orelhas são semi-eretas e voltadas para a frente e a cauda é amputada curta. |