O Dogue Brasileiro
inicialmente era conhecido como Bull Boxer, por ter sido desenvolvida a partir
do cruzamento, em 1978, de uma Bull Terrier com um Boxer. Deste primeiro
acasalamento, o responsável pela nova raça, o criador Pedro Dantas, manteve
Tigresa e a partir daí iniciou a criação da nova raça, cujo principal
objetivo era reproduzir o instinto de guarda e o companheirismo da cadela obtida
do primeiro acasalamento.
Apesar da nova raça
já ser bastante conhecida em Caxias do Sul, pelo seu temperamento e grande
habilidade na função de guarda, foi a partir de 2000, com a publicação de
uma matéria sobre o então ´Bull Boxer´ que a raça se tornou conhecida
nacionalmente e diversos interessados iniciaram o esforço de padronização e homogeneização
da raça.
O temperamento do
Dogue Brasileiro é descrito "ativo, atento e observador, de expressão séria
e meiga para com o dono. Equilibrado, apto à disciplina, porém destemido
quando provocado ou sob comando." A proposta básica da raça quanto ao
temperamento é que ela fosse a mistura perfeita entre a docilidade do Boxer e a
coragem do Bull Terrier.
Segundo o padrão
oficial da raça, o Dogue Brasileiro deve ser um cão de "aspecto sólido
maciço e não esgalgado, sem parecer, no entanto, atarracado ou
desproporcionalmente pesado. Deve dar impressão de agilidade e força, com músculos
muito fortes longos e marcados, dando a impressão de grande potência e impulsão."
O pelo do Dogue brasileiro é curto e qualquer cor é permitida desde que o
peito seja branco.
O plantel nacional,
segundo matéria da revista Cães e Cia de Agosto de 2001, estava estimado em
450 exemplares, sendo possível identificar 15 linhas de sangue.
TALHE:
Altura: machos de 54 a 59 cm e fêmeas de 50 a 57 cm;
Peso: machos aproximadamente 40kg e fêmeas 38kg;
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