As origens da raça tem ligação com hordas de caçadores Magyar
(húngaros) que a mais de 1.000 anos se instalaram na região hoje
chamada Hungria. Desenhos primitivos em pedras datados do século
X mostram um caçador Magyar com seu falcão e um cão que lembra um
Vizsla.
Manuscritos Húngaros datados do século XIV num capítulo
sobre falcoaria apresentava a ilustração de um cão bem identificado
como sendo um Vizsla. Aparentemente a raça se tornou muito
apreciada pelos barões e lordes da guerra que preservaram sua pureza
através dos anos. No local onde viviam, a agricultura era muito
desenvolvida e o milho, trigo, cevada e centeio atraiam perdizes e
outras aves esportivas, além de lebres que cresciam ao largo.
O Vizsla, para os especialistas, é um cão com qualidades
tanto de retriever como de pointer, tendo faro muito aguçado e se
desenvolveu num local de clima apropriado e com abundância de
caça. Durante as 2 Guerras Mundiais o Vizsla quase desapareceu,
sobrevivendo graças a criadores dedicados que fugiram da ocupação
Russa em 1945 e levaram consigo seus cães principalmente para a
Áustria. São caçadores resistentes e companheiros afetuosos,
amigos e gentis tendo também características de um cão multi-função
pois se destaca tanto na caça de coelhos em terreno firme como na
busca de aves na água. O Vizsla de Pêlo Curto só se diferencia do
de Pêlo Duro na pelagem.
A pelagem é curta, lisa, densa e
assentada.
A cor é ferrugem-dourado em várias
tonalidades.
Na aparência geral é um cão de caça robusto,
moderadamente leve na estrutura, com porte médio, cauda amputada em
1/3 do seu comprimento. |