O Bendlington era anteriormente
conhecido como Rothbury Terrier e com este nome se originou nas colinas de
Hannhs, onde os fazendeiros amavam o esporte da caça com terriers.
Em 1820, Mr. Joseph Ainsley, morador de Bedlington (Inglaterra) adquiriu uma
cadela de nome "Coates Phoebe". Em 1825 ela foi acasalada com um macho
chamado "Anderson's Piper" e o resultado desta união foi o cão
"Ainsley's Piper", considerado o primeiro exemplar a ser chamado por
Bedlington Terrier, em função do nome da colônia.
Tanto Piper como sua mãe eram consideravelmente mais leves e mais baixos que os
Bedlingtons de hoje. Mas é sabido que Piper com oito meses começou a caçar
texugos, raposas, lontras e nunca mais parou. Aos 14 anos, já com falta de
dentes e quase cego, ainda conseguiu capturar um texugo depois de vários outros
terriers terem fracassado.
Muitas raças foram usados na sua formação, mas sempre houveram admiradores
que se ativeram à raça original. Em 1877 foi formado o clube da raça na
Inglaterra e estes criadores dedicados foram os responsáveis pelo melhoramento
do tipo e também pela sua divulgação através de exposições.
Nos primeiros tempos em Bedlington os entusiastas da raça promoviam brigas
entre esses terriers e apesar de não serem naturalmente briguentos quando se
envolvem em uma luta combatem até a morte. Com o tempo a elite o adotou e ele
se tornou um companheiro de primeira classe. Não demorou para que ele se
tornasse um pet, devido a sua adorável natureza e grande coração.
Sua pelagem é uma mistura de pêlos macios e duros, não assentados. É áspera
ao toque com tendência a cachear, principalmente na cabeça e na região das
faces. Ele deve ser trimado e o pêlo deve ficar com no máximo 2,5 cm e na cabeça
e patas os pêlos ficam mais longos.
Sua cor é fígado, areia e azul, com ou sem marcação castanho.
Na aparência geral é ágil, musculoso e elegante. Seu dorso é arqueado na
região lombar. Sua cabeça é cuneiforme, estreita, profunda e arredondada com
o focinho mais longo que o crânio. |