É uma raça bastante antiga (século XVII), sendo seu
nome originário da Autóctone da ilha de Honshu, na região de Akita, Japão, onde
eram utilizados na caça pesada, tendo-se mantido puro através dos séculos.
Devido a seu temperamento, extrema coragem e compleição física forte e
robusta foram muito utilizados em rinhas e como cães de combate,
particularmente durante o período Tokugawa (1603 a 1925).
Os Akitas eram cães de porte pequeno para médio e para aumentar o tamanho
houve a influência de outras raças. Uma julgava-se ser um Mastife e outra de
nome "Tosa" que seria um cruzamento do Shikoku, Mastife, Braco Alemão
de Pêlo Curto, São Bernardo e Dogue Alemão.
Com isso os animais realmente ganharam porte mas perderam muito de suas características
originais. A partir de 1919 a raça passou a ser desenvolvida com o apoio de cinófilos
e em 1931, nove cães ganharam muita notoriedade.
No final da 2ª Guerra Mundial, grandes esforços foram feitos para eliminar o
sangue de Mastifes e de outras raças estranhas dos poucos exemplares
remanescentes. Dessa forma, conseguiu-se chegar ao Akita puro, de grande porte
conhecido hoje em dia.
O Estado Japonês resolveu transformá-lo em parte dos
Tesouros Nacionais, proibindo sua exposição em espetáculos violentos e na caça
de animais selvagens.
O Akita é muito dócil, prudente, afetuoso e
corajoso, afetivo com a família e amigos e sabe-se que há muito tempo
atrás as mães japonesas deixavam seus filhos sob os cuidados deles. Muito
reservado no comportamento e com instinto de proteção, ele está sempre pronto
para defender seus entes queridos contra pessoas ou animais ameaçadores.
Essas características e sua afetuosidade para com o dono o tornaram um ótimo cão
de guarda e companhia.
A pelagem é dupla, com pêlo duro e reto e subpêlo macio e denso. A cernelha e
garupa são revestidos com pelagem ligeiramente mais longa. Os pêlos da cauda são
um pouco mais longos.
A cor é ruivo, sésamo (gergelim), tigrado e branco. Com exceção do branco,
todas essas cores deverão ter "Urajiro" (pelagem esbranquiçada nas
laterais do focinho, bochechas, sob o queixo, pescoço, peito, toda a linha
inferior e face medial dos membros).
Na aparência geral deve ser grande, de construção sólida, musculoso, com boa
ossatura, bem proporcionado e substancioso, de expressão alerta, tendo a cabeça
forte, olhos pequenos e orelhas eretas. A cauda tem inserção alta e é portada
e enrolada sobre o dorso. |