No começo do século XX, Dachsbracos da Westphalia foram
importados pela Dinamarca e Suécia pelas suas habilidades como
caçadores. Na Dinamarca eles foram cruzados com hounds suíços para
criar o Dachsbraco Dinamarquês. Quando esses cães dinamarqueses
foram levados para a Suécia, eles foram novamente cruzados com os Westphalias. Esse último acasalamento resultou no
Drever. "Drev"
quer dizer "caçar" na Suécia e isto é o melhor que este cão
faz. Apesar de sua grande popularidade na Suécia e também no
Canadá, onde a raça foi reconhecida em 1956, o Drever, até a bem
pouco, nunca havia sido apresentado em exposições.
O Drever,
devido às suas pernas curtas, é lento, mas é determinado e
incansável quando está caçando coelhos, raposas e ocasionalmente
cervos. Possui coragem suficiente para enfrentar até javalis. Nestas
situações o Drever circunda e confunde a presa, latindo para alertar
o caçador. Ele possui um excelente olfato e sua sonora voz é bem
mais potente do que poderíamos esperar para um cão do seu
talhe. Seu temperamento é típico dos Dachsbracos e dos Dachshunds (Bassets) e se pudessem ser criticados, seria pelo seu excessivo
zelo. Ele é voluntarioso e obstinado e quer continuar seu trabalho
mesmo quando seus companheiros humanos se dão por satisfeitos com o
resultado da caça. Ele tem um olfato de primeira e é um excelente
rastreador, de fácil aprendizado, e por ser muito alerta é também um
bom cão de alarme.
A pelagem é curta, áspera e bem assentada
ao corpo.
A cor é indeterminada. Todas as cores são
permitidas, combinadas com marcações brancas. Unicolor em branco ou
fígado são cores desclassificantes.
Na aparência geral o
Drever é um cão de porte médio, de perfil retangular (dorso longo e
pernas curtas). A cabeça é grande, longa, mas proporcional, com
orelhas longas e pendentes. Seu olhar é alerta. A cauda é portada a
meia altura, com uma leve curvatura. |