O Dunker surgiu em torno de 1820, a partir do cruzamento de
hounds nativos com o merle Sabujo Russo Arlequim. O responsável pelo
desenvolvimento da raça foi o criador norueguês Wilhelm Dunker, que
deu seu o nome a estes cães.
A raça é hoje a mais numerosa
entre os cães farejadores da Noruega e excelentes exemplares podem
ser encontrados em sua terra natal, mas são praticamente
inexistentes fora dela. O termo arlequim se refere às marcações
azuis marmorizadas que são o resultado do gene merle, sendo o Dunker
um dos únicos cães farejadores que carregam essa cor, juntamente com
os Dachshunds da Alemanha, o Kerry Beagle Irlandês e o Mountain Cur
Americano. O azul água dos olhos é permitido nos espécimes de
pelagem arlequim, todavia o cruzamento entre dois arlequins não é
recomendado, pois filhotes com uma preponderância de branco e alguns
defeitos auditivos e visuais podem nascer. Apesar da pequena
densidade demográfica da Noruega, este país tem uma tradição muito
grande em caçadas e o Dunker é um clássico caçador e retriever,
especialista na captura de lebres. A raça é muito resistente,
suporta bem invernos rigorosos, sendo forte, afetivo com crianças e
um bom companheiro.
A pelagem é curta, grossa e
reta.
A cor é o dourado com marcações em branco. O preto
aparece em forma de sela cobrindo todo o dorso. A mesma coloração
ocorre freqüentemente com a variação da sela de preto para um azul
marmorizado devido à ação do gene merle do arlequim.
Na
aparência geral o Dunker é um cão de médio porte, robusto, com
aspecto nobre, linhas refinadas, membros bem angulados, cabeça
portada alta, orelhas longas e pendentes e cauda portada à altura do
dorso, grossa na raiz e afinando em direção à ponta. |