Dogue do
Tibete |
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Mastim Tibetano é o cão mais caro do mundo
É bem possível que o Dogue do
Tibet ou Mastife do Tibet seja o elo perdido entre os cães pastores e os
mastifes. Ele é originário da área que foi o berço dos antepassados dos
mastifes de hoje.
A raça é muito antiga, tanto que é citada nas mais remotas histórias do
Tibet. Certamente o Dogue do Tibet é o antecessor de praticamente todos os
mastifes e de diversas outras raças modernas.
Originalmente dois tipos de mastifes ajudavam os lamas e moradores de vilarejos
da região. Um era o "Bhotia", um ágil guardião de rebanhos e o
outro o "Tsang-Kyi", um grande sentinela territorial.
Os descendentes desses cães protegeram ordens religiosas e a nobreza por séculos.
Os filhotes eram mantidos acorrentados a partir de dois meses de idade para que
se tornassem mais ferozes. Vem daí o nome "Do-Kyi" (cães que você
pode manter amarrado, ou "cães atados").
A raça, que já foi considerada extinta, foi recriada
pelos britânicos no final da década de 1800 e sempre foi utilizada para guarda
de rebanhos, acampamentos nômades e mosteiros.
Os nativos do Tibet faziam uma coleira do mais forte cabelo da cauda de yaks (um
tipo de búfalo da região). Esse pêlo era tingido de vermelho, o que fazia com
que o animal aparentasse ser ainda maior e mais aterrorizante.
Esses cães tibetanos viajaram com Alexandre o Grande do "Topo do
Mundo" para os países europeus, indo daí a semente que deu origem a
muitos dos mastifes e cães pastores montanheses.
Em torno de 1880 o Príncipe de Gales possuía no mínimo um espécime da raça.
Mais tarde o então presidente (1953 a 1961) dos USA, Eisenhower, recebeu dois
desses cães como presente e homenagem do Dalai Lama. Outros cães também
chegaram a América nos anos 70 através de contrabandistas que despachavam a
droga ilegal em fundos falsos das caixas desses mastifes (os maiores e mais
bravos), pois eles sabiam que os inspetores de bagagens não ousariam inspecioná-las.
Um aspecto positivo desse crime foi que muitos exemplares escaparam da China
Comunista e foram parar nas mãos de criadores conscienciosos.
Podendo pesar até 130 kg e viver até os 14 anos, o
Mastim Tibetano é imponente e, por ser uma raça mais rústica, tem menor
tendência à problemas de saúde que raças de porte semelhante. Embora enorme
desde filhote, o cão só é considerado “maduro” aos 4 anos de idade. Segundo
criadores, os cães da raça são excelentes vigilantes noturnos e cães de
companhia para os donos e suas famílias embora com estranhos a raça não costume
ser muito simpática.
O Dogue do Tibet era utilizado na proteção de rebanho, sendo que hoje é mais
usado como guarda, puxador de trenó e companhia da família. É muito
importante que a socialização e a rotina sejam implementadas desde quando
ainda pequenos, já que esses "ursinhos de pelúcia", quando crescem,
desenvolvem um grande senso territorial e instinto de defesa. Apesar de valente
e protetor, ele é um cão caseiro, gentil com sua família, podendo ser
controlado até por crianças pequenas.
A pelagem é dupla, com subpêlo denso e pêlo grosso, reto e de comprimento médio.
A cor mais comum é o preto-e-dourado, mas encontra-se exemplares cinza, preto,
castanho, dourado, rajados e azul-e-dourado.
Na aparência geral o Dogue do Tibet é um típico molossóide de tamanho
gigante, robusto, de ossatura pesada, cabeça massiva e mandíbulas fortes. As
orelhas são relativamente pequenas, pendentes e com inserção alta. A cauda é
a característica mais marcante da raça, por ser enrolada sobre o dorso,
(incomum nos mastifes), lembrando a dos cães spitz e nórdicos. |
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Características Gerais |
Padrão FCI n. |
230 |
Grupo n. |
2, Pinscher, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros
Suíços |
Tamanho |
gigante; 61 a 71 cm |
Peso |
64 a 82 Kg |
Pelagem |
média |
Agressividade |
alta |
Aptidão |
guarda e companhia |
Atividade
Espontânea |
média |
Área
para criação |
grande |
País
de Origem |
Tibet |
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Outra descrição:
Origem
Descendente direto do Grande Cão do Tibete, o Dogue do Tibete permaneceu
praticamente igual; só seu tamanho diminuiu. Na Ásia, onde vigia vilarejos
inteiros contra animais selvagens e ladrões, conservou seu temperamento
agressivo e até mesmo feroz. É um guardião nato.
O Mastim Tibetano é uma antiga raça de trabalho, utilizada pelos pastores
nômades do Himalaia e um tradicional cão de guarda dos monastérios tibetanos. É
um cão de guarda e companhia, muito protetor, leal, territorial e independente.
Considerado o ancestral de todos os mastins, o Mastim Tibetano é um cachorro de
grande porte, de aparência imponente, solene, porém DOCE.
Trata-se de um cachorro de aparência nobre, bem constituído, forte, pesado,
robusto, com boa ossatura. Os olhos de tamanho médio podem ser de qualquer
tonalidade de marrom, quanto mais escuro melhor, sempre de acordo com a cor da
pelagem. As orelhas caídas, de formato triangular, apresentam tamanho médio e
são recobertas por uma pelagem curta e fino. O rabo é bem coberto de pelos,
portado alto e enrolado acima do dorso quando o cachorro está em estado de
alerta.
O cão da raça Mastim Tibetano demora a se desenvolver completamente, atingindo
seu completo amadurecimento somente aos 4 anos (fêmeas de 2 a 3 anos).
Independente e protetor, o Mastim Tibetano é um cão territorial, excepcional
vigilante e guarda de propriedade, obediente e leal à sua família. De pelo duro
e com um denso e ligeiramente lanoso sub pelo, os machos da raça Mastim Tibetano
tem pelagem mais densa e mais abundante do que as fêmeas. As cores permitidas
são muitas: totalmente preto, preto e marrom, várias tonalidades de cinza e
também cinza com manchas douradas. O marrom tem várias tonalidades. Uma mancha
branca no peito é permitido, e pequenas manchas brancas nos pés são aceitáveis.
Temperamento:
Guardião por natureza. SINAL PARTICULAR: O macho alcança o melhor de sua forma
somente ao final de quatro anos.
Os criadores na Grã-Bretanha que adotaram esse cão o regeneraram de modo
considerável e embelezaram a raça, mas muito raramente se encontra esse cão
vigoroso, cuja cabeça simpática lembra um pouco a do São Bernardo. Atualmente, o
Dogue do Tibete tornou-se um notável cão de companhia e de guarda, muito apegado
ao dono. Ele é calmo e bastante distante. Corajoso, fiel e dócil, possui grande
senso do território e mostra-se extremamente desconfiado com estranhos. Seu
adestramento deve ser firme mas sem aspereza, e a cumplicidade com seu dono a
base de seu bem-estar. Esse cão não é adaptado à vida na cidade. Ele tem
necessidade de correr na natureza para se desenvolver. O pelo de cobertura, duro
e espesso, não é muito longo. A capa, densa e bastante lanosa, torna-se um tanto
esparsa sob o efeito do calor. O pelo é achatado na cauda e forma uma crina. Os
posteriores são bem franjados. A pelagem desse magnífico cão pode ser de um
preto intenso marcado de fogo ou não; AZUL, marcada de fogo ou não; ou dourada,
que pode ir do fulvo intenso até o vermelho sustentado. O padrão admite uma
mancha branca no antepeito e manchas brancas mínimas nas patas. As fêmeas entram
no cio uma vez por ano.
Saúde:
O Dogue do Tibete tende a ficar calmo dentro de casa e moderadamente ativo fora.
Uma boa caminhada diária deve suprir sua necessidade de exercício. Quando
confinado até a um espaço grande, essa raça tende a se tornar destrutiva,
entediada e frustrada. De fato, jovens Dogues do Tibete são conhecidos por serem
especialmente destruidores. Cuidado com a pelagem consiste em escovação algumas
vezes por semana, dando atenção especial para os pelos longos ao redor do rabo e
juba. Sua pelagem grossa o permite ficar confortável em temperaturas frias, e
surpreendentemente, também fica à vontade no calor e em climas secos, porém não
se dão bem com climas úmidos. Não devem ficar fora de casa, já que seu
temperamento sofre ao ficar longe da família. Eles gostam de latir alto durante
à noite. Fêmeas só entram no cio uma vez no ano. Expectativa de vida: 11 a 14
anos.
Características:
Nível de energia: Pouco
Exercício: Pouco
Brincalhão: Moderado
Nível de afeição: Muito apegado
Amigável com outros cachorros: Amigável
Amigável com outros animais de estimação: Amigável
Amigável com estranhos: Tímido
Fácil de Treinar: Fácil
Cão de Guarda:
Habilidade de proteção: Não muito protetor
Cuidados com a aparência: Moderado
Tolerância ao frio: Alta tolerância
Tolerância ao calor: Baixa tolerância
Informações Gerais:
Dogue do Tibete (Do-Khyi, Mastim do Tibete, Dogue do Tibete)
Tamanho
Macho: No mínimo 66 cm.
Fêmea: No mínimo 61 cm.
Peso
Macho: De 55 a 80 kg.
Fêmea: De 55 a 80 kg.
Perfil
Grande Dogue muito elegante em sua roupagem. |
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