Muitos
acreditam que os trabalhadores da área de informática das grandes
empresas vivem em um "mundo cão", em virtude da violenta
concorrência, da alta variação das ações de suas companhias, e da
excessiva carga de trabalho. Curiosamente, são esses os animais
preferidos da maioria destes profissionais. E mais, estimulados pelos próprios
diretores das empresas, seus mascotes os acompanham ao local de
trabalho, amenizando um pouco a tensão causada pela rotina do serviço.
A crença
dos empresários do ramo na utilidade dos cães como redutores de
estresse é confirmada por estudos científicos. Estes demonstram que
cuidar de animais libera uma quantidade de endorfina tão grande quanto
à liberada pelo organismo de um atleta em plena atividade esportiva. E,
se bem adestrados, os cães raramente se afastam do dono e não
atrapalham os outros empregados.
A receita é
seguida por empresas de porte, como a livraria virtual Amazon.com, que
condicionou a compra de sua nova sede à adequação do prédio às
necessidades dos bichos.
A Netscape
também permite a freqüência dos cães às salas de seus funcionários;
permissão essa que foi mantida mesmo após a compra da empresa pela
America On Line, para alívio dos que lá trabalhavam.
No entanto,
nem todos estão satisfeitos com a presença canina nas empresas. Os próprios
empregados, às vezes, se rebelam contra essa concessão, ou por serem
alérgicos, ou simplesmente por não suportarem os hábitos desses
animais. Na Excite, empresa localizada em Redwood, Califórnia, a visita
dos cães foi banida e os únicos animais cuja presença é permitida são
os peixes.
Uma solução
conciliadora foi a tomada por votação na filial de São Francisco da
Companhia Razorfish. Lá, a presença dos cães só é permitida às
quartas-feiras. Mesmo assim, tem ajudado a melhorar o rendimento do
trabalho e a tornar mais agradável o dia-a-dia dos nessas empresas de
tecnologia de ponta. Fonte:
Matéria
veiculada pela emissora americana CNN e publicada na revista Top Breed. |