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AGILITY

 

Aprendendo

 
AULA 01 - CONTROLE

AULA 02 - COMANDOS

AULA 03 - SALTOS

Com esse título, eu classifico todos e quaisquer saltos que o cão tem de enfrentar em uma prova de AGILITY, como o viaduto, muro, portão, salto em distância.

Conforme exposto anteriormente, o controle do salto é o segredo. Se o condutor não tem total controle do cão, pode guardar os obstáculos e voltar às aulas de obediência básica, pois sem o controle básico não iremos progredir.

Pretendemos assumir que o cão é suficientemente obediente para ser deixado em frente a um obstáculo, sem guia, enquanto o condutor vai até o outro lado e o cão não saia do lugar. Estes são simples comandos que deveriam ter sido ensinados de Senta e Fica.

Várias expressões em português podem descrever a situação:

Devemos engatinhar antes de andar, não ponha a carroça na frente dos burros, portanto, a tentação de sair pulando é grande, mas atenção especial ao treinamento básico, vai pagar grandes dividendos no futuro.

No início, deixe a barra de altura bem baixa (20 cm) e mande o cão ficar.

Vá para o outro lado do obstáculo e dê o comando para pular . Com a guia puxe o cão, e ele pulará, lembre-se de deixar espaço suficiente para que o cão pule.

Repita o exercício várias vezes, e vá aumentando gradualmente a barra de altura, levando em consideração o tamanho do cão e as regras e regulamento do esporte.

Caso o cão não pule, volte com ele alguns metros, venha correndo e pule junto.

Lembre-se que a corrida para o obstáculo tem que ser divertida, descontraída e não se esqueça nunca dos comandos.

Depois que alguns exercícios foram executados com sucesso, introduza o método anterior.

Você poderá utilizar-se de várias barras para formar uma barreira, para que o cão pule o obstáculo, mas lembre-se que em algumas provas de AGILITY, somente uma barra poderá ser utilizada, portanto treine também seu cão com uma só barra na altura máxima, para que em uma prova ele não tenha a tentação de passar por baixo.

Sempre que o cão saltar ao seu comando, agrade-o, para que saiba que cumpriu o que lhe foi solicitado.

Todo este treinamento deverá ser conduzido com divertimento e carinho. Se o cão saltar, não importa o método utilizado, contanto que esteja contente e se divertindo.

Caso o condutor fique frustrado e comece a ficar nervoso, este é o sinal para interromper o treinamento.

Persistindo o treinamento em tais circunstâncias não irá educar o cão, somente dará vazão do temperamento do condutor em cima de uma animal desamparado que não deveria ser submetido ao temperamento humano.

O objetivo é de aperfeiçoar os saltos nos estágios mais baixos, com o cão sentado, junto, sem guia, pulando com um comando ou sinal, e ficando parado do outro lado.

Somente após a regularidade ter sido atingida, a altura das barras poderá ser elevada.

Sempre aperfeiçoando o cão a cada novo estágio, até que cinco por cento a mais da altura máxima requisitada em competições seja atingida pelo cão.

Muitos cães são suficientemente inteligentes para julgarem por si próprios com frações de centímetros a quantidade de energia de impulso necessária e às vezes isso pode desenvolver um excesso de confiança, e subseqüentemente um erro de julgamento, que quer dizer derrubar a barra de altura.

Os cinco centímetros a mais não irão garantir que o cão sempre vá pular sem falta os obstáculos, mas pode evitar.

Algumas vezes até cães mais experientes tornam-se preguiçosos e não deixam espaço suficiente para pular o obstáculo sem falta.

Muitas vezes isso acontece pois ele está imune a dor do contato da barra leve do obstáculo, que é muito fácil de deslocar (cair).

O mais comum nestes casos é de trocar a barra de altura por outra mais pesada, que não é tão fácil de ser deslocada. Quando o cão tocar uma ou duas vezes com as patas, a tendência será dele levantar mais as patas para pular melhor o obstáculo, entretanto muito cuidado deve ser tomado para ter certeza que a nova barra possa ser deslocada pelo cão para que não seja perigoso.

Um condutor esperto deverá lembrar de ocasionalmente treinar o cão a saltar a altura máxima com somente uma barra. Isto vai deixar um convite aberto ao cão para passar por baixo em vez de pular, portanto o condutor poderá treinar novamente o cão se necessário para ter certeza de que ele entendeu o que o comando PULA ou Salta realmente significa.

As regras do Agility não proíbem que este tipo de obstáculo seja utilizado, portanto será prudente tomar todas as precauções necessárias contra tal possibilidade.

AULA 04 - MESA E PNEUS

MESA
Uma vez que o cão já aprendeu a saltar um obstáculo com um comando, ensinar a subir na mesa é muito simples, pois ele vai ter a habilidade, mas vai faltar o quesito confiança.

O primeiro ponto a se assegurar é que a mesa foi construída estável e que tenha uma superfície anti-derrapante, pois o cão irá aprender rápido a desconfiar de qualquer coisa que balança.

A mesa deverá ser construída de uma maneira da qual torna-se impossível para o cão entrar por baixo durante o treinamento, o condutor deverá ensinar ao cão que este obstáculo não apresenta perigo algum.

Se cão já aprendeu a pular em cima de uma mesa de tosa ou na mesa do veterinário, o mesmo método deve ser utilizado para a mesa do Agility.

Não há sentido em fazer as coisas mais difíceis ensinando um método diferente ou utilizando um novo comando.

Corra até a mesa com o cão, com a guia na mão esquerda. Ao chegar na mesa, com a mão direita bata na mesa e dê comando e com um pouco de sorte ele irá subir na mesa. Uma vez na mesa, recompense o cão.

Na mesa, o condutor deverá se concentrar em reassegurar ao cão que tudo está bem e para que ele não desça até que seja dado o novo comando.

Se este método não funcionar, as seguintes tentativas poderão se utilizadas, mas irá requerer a ajuda de um assistente.

Enquanto o assistente segura o cão, o condutor deverá ir do outro lado da mesa, onde o cão possa vê-lo. Assim que o assistente soltar o cão, o comando deverá se dado enquanto está se batendo na mesa com as mãos.

Se o cão tentar ir por baixo da mesa ou por volta dela, o próximo passo para o condutor é ajoelhar-se do outro lado da mesa e repetir o mesmo procedimento.

Se o fracasso persistir, suba na mesa e chame o cão, incentive o cão a subir na mesa.

A resposta final com cães medrosos: levante-o e ponha-o na mesa, sente com ele na mesa e faça bastante carinho.

Um destes métodos irá funcionar, se feito corretamente.

Qualquer método é válido, desde que funcione para você.

Lembre-se que as probabilidades são que o cão sempre irá fazer qualquer coisa para agradá-lo, uma vez que ele entenda o que está sendo requisitado e que ele tenha a confiança em fazê-lo.

Se a mesa construída é ajustável recomenda-se iniciar o treinamento com a altura mais baixa possível.

No início, não tente fazer o cão sentar ou deitar na mesa, deixe que ele ganhe confiança do novo obstáculo, mas não deixe ele descer sem o novo comando.

Quando o cão já subiu na mesa várias vezes, aí começamos a treinar progressivamente o aproximar da mesa com o cão sob controle.

Na medida que o progresso é feito, o cão estará subindo na mesa contente e sem guia.

Se o controle básico do cão foi corretamente ensinado, a parte final é muito simples. Será de comandar o cão a subir na mesa, adotar a posição requisitada da competição, ou seja, SENTA , DEITA , EM PÉ e comandá-lo para descer.

Em uma competição de Agility grau 01 a posição da mesa sempre será deitado, no Agility grau 02, antes da prova o juiz informará aos competidores qual será a posição a ser adotada na mesa.

O cão deverá permanecer na posição por cinco segundos até que resuma a prova. Mais uma vez o controle básico de obediência neste obstáculo é essencial.


PNEU
O pneu é nada mais que um novo salto que o cão irá aprender, contudo seu método de treinamento deverá ser mais específico, para que o cão aprenda a ter a confiança desejada deste novo obstáculo.

A primeira reação do cão é de refugar o obstáculo caso o pneu não esteja abaixado ao nível do solo.
Da mesma maneira que o cão obteve seu treinamento para os Saltos, os mesmos princípios aqui se aplicam.

O condutor deverá posicionar o cão sentado de um lado do pneu enquanto que o condutor irá para o outro lado. Passe a guia pelo pneu e dê o comando, puxando a guia para que ele passe através do pneu, com isto ele estará aprendendo a não ter medo de um objeto circular.

Após vários exercícios de passar o cão através do pneu no nível do solo, o pneu agora pode ser gradualmente elevado, até que seja necessário alguma coisa para bloquear a abertura formada entre a altura do pneu e o solo, para que o cão não passe por baixo.

Antes que altura oficial seja alcançada o condutor deverá agora ir treinando o cão a saltar o pneu, da posição junto correndo em direção ao obstáculo.

Como em todos os outros obstáculos o condutor deverá se assegurar que o obstáculo é seguro e que o pneu não balance, pois o cão tem que aprender a ter confiança ou ele não irá saltar.

Não há mistério com esse obstáculo, somente lembre-se que o cão terá de aprender o ponto máximo e mínimo exato de decolagem para saltar através do pneu, portanto uma vez que o cão aprendeu a saltar o pneu, deixe sempre em sua altura oficial.

AULA 05 - TÚNEIS

O Túnel Aberto e o Túnel Fechado são dois obstáculos que não apresentam muitas dificuldades para o cão assimilar.

De fato estes obstáculos geralmente dão muita alegria para o cão e uma vez que ele aprendeu a fazê-los sentirá muito prazer em brincar nos túneis, mesmo sem que lhe seja solicitado.

Leve em consideração que o túnel fechado é mais fácil e mais curto que o túnel aberto, portanto para o cão é melhor que seja ensinado o túnel fechado primeiro.

Quando aprender este obstáculo o outro Túnel não vai apresentar nenhum medo ou desconfiança ao cão, que provavelmente passará correndo sem hesitar na primeira.

O treinamento do túnel fechado inicialmente é uma operação para duas pessoas, com o assistente segurando o cão na entrada do túnel. O condutor deverá ir até o outro lado do túnel, segurar em suas mãos alguns metros de tecido de tal maneira que forme um tubo aberto onde o cão possa vê-lo.

Uma vez que o cão avistou a pessoa que ele confia, chame-o com o comando.

Utilizando-se de bastante alegria, isca ou um brinquedo será bastante eficaz, neste caso, o assistente deverá se assegurar que o cão não tente ir pela lateral do túnel e sim através dele quando chamado. Para que isso seja possível, o assistente segura a guia até que o cão comece a fazer o obstáculo, isso evitará que ele mude de direção, uma vez no túnel, o assistente deverá largar a guia se posicionar na boca do túnel, evitando assim que o cão tente voltar.

Quando o cão aparece do outro lado deve-se dar bastante carinho e recompensa antes de retornar a repetir o exercício.

Depois de várias tentativas com sucesso, o condutor agora não precisará mais segurar o tecido, pois o cão agora já está acostumado a puxar o tecido em seu caminho à saída.

Uma vez atingido este estágio agora o condutor deverá estar com o cão no início do Túnel. Assim que o cão inicie o obstáculo o condutor corre ao final do túnel, chamando-o e encorajando-o a sair.

Este método rapidamente irá ensinar o cão a não ter nenhum medo do Túnel Fechado e ele terá a confiança necessária para correr o Túnel Aberto.

Um aviso: a maioria dos túneis fechados apresentam um tecido que após cada passada do cão tem de ser esticado, evitando assim que o cão fique preso nele.

Portanto, é de responsabilidade do condutor se assegurar que o tecido está esticado antes de dar o comando ao cão de entrar no túnel.

Lembre-se que estamos tentando implantar confiança ao cão e caso ele venha a ficar todo enroscado no tecido só transformará seu trabalho mais árduo.

Para Túnel Aberto também será requisitado a ajuda de um assistente.

Uma vez que o cão já assimilou o túnel fechado, tente primeiro ensinar o cão a passar pelo túnel aberto, completamente esticado.

Com o assistente segurando o cão na entrada do túnel, o condutor deverá ir até o outro lado do túnel, abaixar-se tal maneira onde o cão possa vê-lo, chame-o com o comando. Aqui novamente utilizando-se de bastante alegria, isca ou um brinquedo será bastante eficaz, neste caso, o assistente também deverá se assegurar que o cão não tente ir pela lateral do túnel e sim através dele quando chamado. Para que isso seja possível, segure a guia até que o cão comece a fazer o obstáculo, isso evitará que ele mude de direção, uma vez no túnel, o assistente deverá largar a guia se posicionar na boca do túnel, evitando assim que o cão tente voltar.

Quando o cão aparece do outro lado deve-se dar bastante carinho e recompensa antes de retornar a repetir o exercício.

Caso o cão não tenha ainda o quesito confiança para este obstáculo, outra forma de iniciar o treinamento seria encurtar o túnel o máximo possível e repita os passos anteriores.

Depois de várias tentativas com sucesso, o condutor agora deverá expandir um pouco o túnel aberto, e repetir o exercício. Até que o túnel esteja em seu comprimento total.

Uma vez atingido este estágio agora o condutor deverá estar com o cão no início do Túnel. Assim que o cão inicie o obstáculo o condutor corre ao final do túnel, chamando-o e encorajando-o a sair. Este método rapidamente irá ensinar o cão a não ter nenhum medo do Túnel aberto e ele terá toda a confiança necessária para percorrer o obstáculo.

Notas:Se o cão gosta de brinquedos então um pode ser jogado na frente do cão assim que ele estiver saindo dos túneis, isso aumentará sua velocidade, pois a antecipação dele em sair na busca do brinquedo acelerará seus movimentos nos túneis.Agility é uma combinação de controle e velocidade, portanto qualquer treinamento que ajude a encurtar o tempo deverá ser tentada.

Se o cão sempre foi treinado em túneis com materiais que permitem a luz do dia passar, talvez refuguem túneis com tecidos opacos. Isto somente afetará uma proporção pequena de cães, mas dê um comando a um cão entrar em um lugar escuro sem o devido treinamento é procurar problema.

Nunca esqueça de dar os comandos corretos para estes obstáculos.

Quando o cão já está percorrendo os obstáculos sem hesitação da posição junto, agora inicie o treinamento de mandar o cão a entrar nos obstáculos de uma longa distância e de vários ângulos, isso facilitará seu trabalho quando competindo.

AULA 06 - RAMPA A

Antes de iniciarmos essa dica de treinamento, gostaria de esclarecer que RAMPA A do Agility não apresenta nenhum fator de perigo ao cão!

Outro aspecto de segurança a mais, é que nos dois lados da rampa existem duas áreas coloridas de 1.06 m.

Elas são referidas como zonas de contato. Portanto, os juízes esperam que os cães toquem com pelo menos uma das patas nestas áreas coloridas, tanto na subida quanto na descida se não, o cão é penalizado com perda de pontos.

Portanto objetivo é que os condutores treinem seus cães a percorrerem totalmente os lados da Rampa A para não serem penalizados quando competindo e com a segurança que não irá causar nenhum dano aos ombros dos cães.

Tendo esclarecido a importância das zonas de contato, os treinadores e condutores vão entender completamente porque ressalto que, desde o início do treinamento, os cães deverão percorrer a Rampa A até o seu final.

Algumas das Rampas A utilizadas dentro da regulamentação do Agility podem ser diminuídas ou aumentadas para efeito de treinamento, mas a maioria das escolas de treinamento só possuem um tipo fixo, o que pode ser inconveniente.

O melhor método é ensinar o cão a transpor a Rampa A é a um angulo e altura reduzida, assim os cães terão mais facilidades em aprender esse obstáculo.

Com o cão em uma guia curta corra em direção da rampa. O fator importante aqui é que o condutor chegue o mais perto possível da lateral da rampa e não deixe espaço para o cão passar pela lateral da rampa.

A guia deverá estar na mão esquerda, use a mão direita para sinalizar, batendo na rampa em frente ao cão. Este movimento deverá ser feito em conjunto com o comando Rampa e se o controle básico foi assimilado o cão fará o requisitado.

Durante as primeiras tentativas o condutor tem que se lembrar de recompensar e agradar o cão para que ele possa entender o que está sendo requisitado.

O trabalho do condutor aqui é assegurar ao cão que o obstáculo não apresenta nenhum perigo e é seguro.

Repita o exercício várias vezes, até que o cão adquiriu a CONFIANÇA necessária e gradualmente vá aumentando a altura.

Quando digo repita o exercício entende-se obviamente que na primeira tentativa o cão obedeceu corretamente, descendo até o fim da rampa, tornando-se mas fácil a repetição.

Existem várias maneiras de ensinar o cão a transpor a Rampa A, mas não serão todos que terão a facilidade de construir uma rampa do tamanho oficial.

A maneira mais barata de começar é de ir até uma loja de materiais usados ou em uma loja de construção e adquirir duas portas ou madeirit. Coloque duas dobradiças, adicione 4 ou 5 pedaços de paus em cada lado no exterior para formar um tipo de escada.

A maioria das portas são aproximadamente de 2 m de altura, portanto quando postas juntas no chão formarão 4 m de comprimento.

Com o cão na guia comece a andar sobre as portas para que ele vá se acostumando. Vá aumentando a altura adicionando pinos nos dois lados, mas cuidado para ter certeza de que a rampa continua segura e estável durante o treinamento, pois o cão vai começar a desconfiar da rampa em vez de aumentar sua confiança neste novo obstáculo.

Outros métodos podem ser tentados:

Prevalecendo que a Rampa A construída seja resistente, com a ajuda de um assistente segurando o cão na guia, o condutor irá para o outro lado da Rampa A, suba na rampa para que o cão possa vê-lo e chame-o, de uma maneira alegre e utilizando-se dos comandos básicos. Simultaneamente, o assistente deverá correr com o cão em direção a Rampa A para que o cão tenha o impulso necessário para escalar a rampa. Nesse método, o assistente atua como condutor, correndo perto da rampa, mantendo uma firme pressão na guia antes de passar ao dono.

Em quase todos os casos de cães teimosos este método trará resultados positivos.

Como em todos os outros obstáculos o condutor deve sempre lembrar que não é provável que o cão está sendo resistente ou teimoso e sim que lhe falte a confiança necessária no obstáculo.

Forçando o cão a subir com força bruta só resultará em amedrontar o cão mais ainda.

Apesar de seu tamanho, a Rampa A é um dos obstáculos mais fáceis de serem assimilados pelo cão.

AULA 07 - PASSARELA

A Passarela é um obstáculo constituído de 03 pranchas de 4 metros cada uma, de 30 a 40 cm de largura, com um comprimento total de 12 metros.

Enquanto a maioria dos cães faz este obstáculo logo na primeira tentativa, existem outros que têm de ser treinados, apenas a alguns centímetros acima do nível do solo.

Por sorte são poucos, pois é muito mais fácil ensinar o cão a andar na passarela a 1.35 m de altura do solo do que a poucos centímetros.

A baixa altura é uma grande tentação para o cão pular fora da prancha, pois sem dúvida ele não vê lógica em andar em uma tábua longa e estreita, pois é mais fácil andar no solo.

Este é o mesmo princípio que o cão enfrenta quando vai pular um obstáculo com uma barra. Não faz sentido para ele pular se pode passar por baixo.

Por esse motivo, veja primeiro qual será a reação do cão quando solicitado a passar pela passarela.

A fim de introduzir o cão no obstáculo, a ajuda será necessária de um assistente, que deverá ficar ao lado oposto do condutor em relação ao cão para assegurar-se que não pulará fora.

Aproxime-se da passarela em linha reta, o assistente e o cão devem continuar sem pausar e o condutor manter sua visão na prancha observando os movimentos do cão.

Quando atingir o início da subida dê o comando, incentive o cão a subir, utilize-se da mão direita para tocar no obstáculo, mostre que é seguro.

Alguns cães vão aceitar este método sem dificuldade nenhuma, mas é provável que o cão refugue.

Alguns cães sensíveis não entendem porque devem andar em uma prancha estreita e alta que não leva a lugar algum.

Neste ponto, dê a ele palavras de conforto e incentive a atacar o obstáculo.

Caso o cão apresente resistência para transpor a passarela, tente este outro método:

Coloque o cão a uns metros do final da passarela, um pouco antes da descida.

O condutor deve levantar o cão na passarela em tal posição que o mesmo veja o ponta da rampa que ele terá de descer para alcançar o solo.

Lembre-se que todo o esforço está sendo concentrado em dar confiança ao cão, portanto, mesmo que o assistente seja forte, é o condutor que deverá levantar o cão.

Lógico que o assistente deverá continuar do outro lado do cão para evitar qualquer queda.

Ambos, o condutor e o assistente, devem manter o cão por alguns segundos na passarela assegurando-lhe que tudo está bem.

A idéia é acalmar o cão, tirar o pânico, para que ele veja que está tudo bem e que não precisa se preocupar.

Quando sentir firmeza do cão no obstáculo, comece a incentivá-lo a descer a passarela devagar, com o condutor e o assistente, um de cada lado do cão, atuando como uma barreira humana para que não pule fora.

Se a descida foi bem sucedida, repita o exercício, começando do mesmo ponto anterior ou um pouco mais atrás, sempre levantando o cão e colocando-o na passarela.

Gradualmente o ponto de partida deve ser recuado.

Neste estágio do treinamento não tente posicionar o cão no meio da subida da prancha e sim no início dela, como no método anterior.

Um erro comum feito pelos condutores é de se aproximar da passarela em ângulo, fazendo com que a subida seja mais difícil do que o necessário. Portanto aproxime-se da passarela em linha reta, pois procedendo desta maneira o cão entenderá melhor o que é esperado dele.

Uma parte vital no treinamento deste obstáculo é de se assegurar que o cão desça a passarela até o fim sem que pule fora. Os últimos 92 cm de cada lado deste obstáculo são pintados de cores diferentes, que indicam as zonas de contato, nas quais o cão necessariamente tem que tocar com uma das patas, caso contrário será penalizado.

Se o cão sob treinamento responde imediatamente aos comando "deita" ou "Senta", poderá ser possível pedir ao cão que deite ou sente no final da rampa de descida, isto dará ao condutor tempo para ficar em uma posição favorável para impedir que ele pule fora antes de tocar nas zonas de contato.

O condutor em todos os treinamentos,o condutor deverá cuidar que o cão sempre ande até o final da rampa, pois quando estiver competindo com velocidade, o cão provavelmente saltará as zonas de contato.

AULA 08 - GANGORRA

Para o cão, a gangorra vai se parecer muito com o DOG WALK (passarela).

Contudo, a passarela é uma estrutura sólida e a gangorra não. O cão tem o instinto natural de medo e desconfiança de qualquer coisa que não seja segura, portanto com seu medo e insegurança, combinados com a prancha estreita, o grau de dificuldade dobra.

A passarela deve ser sempre ensinada primeiro, pois com a prancha estreita assimilada , fica somente o balanço da gangorra para ser superado.

Com um cão teimoso, um assistente pode ser utilizado a fim de não deixá-lo pular fora da gangorra. Mas se a passarela foi assimilada perfeitamente, não haverá problemas para o cão em caminhar na prancha estreita e a ajuda não será necessária.

Utilizando-se uma guia curta, aproxime-se do obstáculo em linha reta. Quando o cão atingir o início da subida, dê o comando e continue a subida devagar, sempre recompensando o cão com bastante carinho, até chegar ao ponto de balanço da gangorra, onde a distribuição de seu peso fará com que o obstáculo abaixe.

Dê o comando "fica" (stay) e com a mão direita abaixe a gangorra devagar até encostá-la no solo. Fazendo isso estamos controlando a prancha para que não desça em uma velocidade muito rápida, o que assustaria o cão.

Enquanto o cão estiver na posição de "fica", ele necessitará de muito carinho para que não tente pular da prancha enquanto está sendo abaixada.

Até que a prancha toque o solo, em hipótese alguma o cão deve tentar descer da gangorra.

De fato, é preferível segurar o cão dois ou três segundos após a prancha tocar o solo, para que ele possa se dar conta que não está mais em movimento, diminuindo assim sua apreensão.

O condutor deverá entender que após várias repetições do exercício acima, o cão aprenderá a julgar por conta própria o ponto de balanço da gangorra.

Se o condutor incorretamente e constantemente ensinou o cão a parar antes do ponto de balanço, ele vai continuar a parar antes.

Até que o condutor sinta em sua mão direita a prancha começar a descer, o cão não deve ser parado, sendo que o objetivo do treinamento é de ensiná-lo a subir na gangorra, parar no ponto do balanço, esperar que a gangorra abaixe e descer.

Se o cão não é treinado para tanto Subseqüentemente, quando ele tentar atravessar a gangorra em velocidade, o balanço vai ser tão rápido, que deixará o cão "nadando" no ar pois a prancha cairá em uma velocidade muito rápida e ele será penalizado com uma ou duas faltas.

Com a prancha descendo devagar ao chão, andar com o cão até o final da gangorra tem o mesmo significado que a passarela.A gangorra, assim coma passarela e a rampa A, possui suas zonas de contato de 92 cm em ambos os lados, onde o cão deve tocar com umas de suas patas.

Autor: Sam Gottlieb / Agility News

 
 

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